Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff afirmou, nesta quarta-feira (16), que a aproximação da América do Sul com Rússia, Índia, China e África do Sul reafirma a importância da cooperação entre países em desenvolvimento. Aos participantes da VI Cúpula dos Brics se juntaram os chefes de Estado e de Governo da Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguais e Venezuela, durante sessão de trabalho no Palácio do Itamaraty, para discutirem esta união, além do crescimento inclusivo e soluções sustentáveis.
“A integração sul-americana e as iniciativas comuns do Brics são parte de um mesmo processo que busca desenvolvimento justo e equilibrado, e uma projeção global autônoma e soberana. Somos governantes de países que têm como desafio fundamental o desenvolvimento econômico e a superação das desigualdades e da pobreza. Estamos profundamente comprometidos com a noção de desenvolvimento econômico e social ambientalmente sustentáveis”, afirmou.
Para Dilma, os resultados da VI Cúpula dos Brics, explicitados da declaração e no plano de ação de Fortaleza, reafirmam o apoio à integração sul-americana e reconhecem sua importância na promoção da paz, democracia, desenvolvimento sustentável e da superação da pobreza. A presidenta enfatizou que o diálogo entre os Brics e a América do Sul terá papel relevante no fortalecimento do multilateralismo e da cooperação internacional.
Sobre as reuniões da VI Cúpula, a presidenta falou em “decisões históricas”, como a assinatura dos acordos constitutivos do arranjo contingente de reservas e do novo banco de desenvolvimento dos Brics. Além dessa cooperação na área financeira, ela lembrou que nas discussões e deliberações desta quarta-feira (16), os chefes de Estado enfatizaram também as dimensões da inclusão social e do desenvolvimento sustentável, tema principal do encontro em 2014.
“O objetivo maior foi ilustrar resultados de políticas sólidas aplicadas por nossos países. Característica mais marcante do crescimento recente é a notável redução da pobreza e desigualdade. É essa maior igualdade que tem garantido e gerado mercados mais dinâmicos, estabelecendo ciclo virtuoso de crescimento inclusivo”, analisou.
Segundo Dilma, um dos pontos centrais do encontro foi fortalecer a coordenação em prol de uma ordem internacional, que favoreça processos de desenvolvimento.
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