Alimentos ficam mais baratos e preço da cesta básica recua em 11 de 18 capitais, aponta Dieese

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Os preços do conjunto de bens alimentícios considerados essenciais ao trabalhador, a chamada cesta básica, diminuíram em setembro em 11 das 18 cidades pesquisadas realizada mensalmente pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A queda foi puxada principalmente pela baixa  nos preços do óleo de soja, tomate, feijão e da batata, segundo dados divulgados nesta terça-feira (7).

As maiores quedas ocorreram em Recife (-1,99%), São Paulo (-1,39%), Natal (-1,18%), Campo Grande (-1,13%) e Salvador (-1,02%). As altas foram apuradas em Goiânia (1,36%), Aracaju (1,15%), Brasília (1,10%), Porto Alegre (0,62%), Manaus (0,26%) e Florianópolis (0,04%). Em Belo Horizonte, o valor da cesta quase não variou (0,01%).

Florianópolis foi a cidade onde se apurou o maior valor para a cesta básica (R$ 340,76). A segunda maior cesta foi observada em São Paulo (R$ 333,12), seguida por Vitória (R$ 328,33). Os menores valores médios da cesta foram verificados em Aracaju (R$ 233,18), Salvador (R$ 263,63) e Natal (R$ 267,39).

Em setembro, para comprar os gêneros alimentícios essenciais, o trabalhador remunerado pelo salário mínimo precisou realizar, na média das 18 capitais pesquisadas, jornada de 89 horas e 52 minutos, tempo ligeiramente inferior às 90 horas e 7 minutos registrado em agosto. Em setembro de 2013, a jornada comprometida era um pouco maior: 90 horas e 42 minutos.

Quando se compara custo da cesta e salário mínimo líquido, ou seja, após desconto referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em setembro, 44,40% dos vencimentos para comprar os mesmos produtos que em agosto demandavam 44,53%. Em setembro de 2013, essa fatia era maior e equivalia a 44,81%.

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