AIDS: Medicamento atenderá quem não responde a tratamento

09-04-10-cida diogo-D2O Brasil vai passar a oferecer um novo medicamento para pacientes portadores do vírus HIV que apresentam resistência aos tratamentos convencionais. O Ministério da Saúde adquiriu mais de três mil e trezentos frascos do antirretroviral etravirina, considerado de terceira geração para o tratamento da doença. Com a nova aquisição, sobe para vinte o número de medicamentos oferecidos pelo governo federal no tratamento da aids. A estimativa é de que aproximadamente mil pacientes tenham acesso ao novo medicamento ainda este ano. Para o assessor técnico do Departamento de DST/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Ronaldo Hallal, o antirretroviral etravirina vai aprimorar ainda mais o tratamento da aids no Brasil.

“Esse medicamento vem acrescentar no arsenal terapêutico para pacientes que têm poucas opções. Seu perfil de atividade consegue levar a supressão da replicação do vírus, da multiplicação viral, em pacientes que já utilizaram, já foram experimentados e falharam com os outros antirretrovirais. E outras que tenham desenvolvido falhas no tratamento no último ano vão possuir a alternativa também da etravirina.”
Ronaldo Hallal ressalta ainda que para tomar o novo medicamento, o paciente deve realizar exames e receber orientações no Sistema Único de Saúde.

Segundo Ronaldo Hallal, a novidade representa um avanço do Brasil, não só por possibilitar o acesso gratuito a esses medicamentos de alto custo, como também pelos exames feitos no País que conseguem identificar a resistência do HIV.

Apelação – Para a deputada Cida Diogo (PT-RJ), integrante da Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados, a ação do Ministério da Saúde desmente afirmação “apelativa” feita pelo candidato José Serra ontem (17), no debate na Rede TV, questionando a atenção do Governo com os doentes de aids . “O ministério tem procurado o tempo todo garantir o direito de acesso a tratamentos, não só para os soropositivos, mas também a toda população, conforme rege a Constituição Federal”, destacou a deputada, que disse achar uma vergonha a maneira apelativa como candidato tucano está se portando na disputa presidencial.

Site do Ministério da Saúde com Equipe Informes

 

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