Foto: Gustavo Bezerra
A ministra da Agricultura, Kátia Abreu assegurou nesta quarta-feira (25), em audiência pública, na Câmara, que o setor não será prejudicado pelo ajuste econômico proposto pelo governo. A ministra destacou que essa garantia foi dada pela própria presidenta Dilma Rousseff. Segundo Kátia Abreu, a presidenta orientou a equipe econômica para a importância da manutenção de custeio para o desenvolvimento do setor. “Não teremos nenhum mecanismo que inviabilize a agricultura brasileira. Não há hipótese disso acontecer”, enfatizou Kátia Abreu.
A ministra tranquilizou os integrantes da Comissão de Agricultura de Câmara sobre a continuidade dos programas como o Moderfrota, PSI (Programa de Sustentação de Investimento), Plano ABC e o programa de Armazenamento. Disse que os três últimos podem sofrer pequenos contingenciamentos, no entanto, informou que está pensando em aumentar o volume de recursos para o Moderfrota como forma de dar continuidade ao aumento da safra.
A ministra disse ainda que o ajuste fiscal proposto pelo governo para a área deve centrar-se no excedente e no desperdício. Relatou encontros que tem tido com a equipe econômica, em particular com o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Segundo Kátia Abreu, o ministro tem dado abertura e procurado conhecer o setor e suas prioridades.
“Temos construído um espaço interessante de diálogo. Não temos dúvidas de que a agricultura é prioridade governamental”, salientou a ministra.
Kátia Abreu disse ainda que o volume de recursos para o setor agropecuário será detalhado pela presidenta Dilma no momento em que ela anunciar o Plano Safra 2015/2016.
Na safra de 2013/2014, a agricultura empresarial teve um aporte de R$ 136 bilhões para financiar custeio, comercialização e investimentos. Em relação à safra anterior, o acréscimo foi de 18%.
Benildes Rodrigues
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