Agnelo Queiroz e Tadeu Filippelli, governador e vice do Distrito Federal, tomaram posse hoje (1º) pela manhã na Câmara Legislativa do Distrito Federal com a promessa de uma gestão livre da corrupção. A cerimônia ocorreu após a posse dos 24 deputados distritais e lotou o auditório do prédio.
A cerimônia de posse começou por volta das 11h. Após a execução do Hino Nacional, Agnelo e Filippelli fizeram o juramento de compromisso e assinaram o termo de posse. Depois, o governador fez, emocionado, um discurso de cerca de meia hora, em que agradeceu a confiança das pessoas que votaram nele. Agnelo disse que exigirá lealdade e transparência de atos do governo, sobretudo dos amigos.
“Quero ver em cada um dos companheiros de jornada o compromisso público que tem de ser a raiz de todos os governos”, disse. O governador ainda afirmou que “as nuvens tempestuosas de uma das piores crises do DF ainda não se dissiparam”, referindo-se à crise no ano passado que resultou na saída de José Roberto Arruda do governo. Entretanto, se comprometeu a resgatar o orgulho do povo do Distrito Federal.
“A situação que nos encontramos, com o serviço público no caos, dívidas, obras paralisadas, são frutos de um jeito de governar que usa o dinheiro público para benefício pessoal. Não é aceitável que a capital federal seja percebida como sinônimo de corrupção, negociatas e práticas incompatíveis com o serviço público. Não é possível que seja motivo de achincalhe e piada nacional”, destacou Agnelo.
Ele também assumiu o compromisso de estabelecer a ordem no serviço médico do DF nos primeiros 100 dias de seu governo, o fim do analfabetismo em dois anos, preparar jovens para o mercado de trabalho e estimular o investimento em empreendimentos no DF. “Apoiaremos o pequeno empreendedor da nossa terra para se desenvolver aqui. Brasília é a unidade da federação mais rica do país, precisa transformar isso em beneficio direto para o cidadão.”
Agnelo também falou que combaterá o crescimento desordenado que levou o Distrito Federal a ser a unidade da federação mais desigual do Brasil. “A capital do Brasil perdeu a chance de pegar carona nas mudanças do governo Lula. O fosso social ficou ainda maior e mais profundo. Hoje tem duas ‘Brasílias’, uma planejada e rica e outra maltratada. Queremos levar mais governo para quem precisa de governo. Estou certo que terei apoio irrestrito de Dilma Rousseff para isso.”
As informações são da Agência Brasil