Agnelo Queiroz derrota dinastia Roriz e é o novo governador do DF

agneloO candidato pelo PT, Agnelo Queiroz, já é o novo governador do Distrito Federal. Ele obteve 66,10% dos votos  válidos( 875.612), contra 33,9% de Weslian Roriz (PSC), que alcançou 449.110 votos. Houve 7,38% de votos nulos e 3,11% de votos em branco. A abstenção foi de 19,31%.

 O colégio eleitoral do DF conta com 1.834.135 eleitores habilitados. Durante todo o segundo turno, Agnelo ficou à frente nas pesquisas, contando com o apoio do presidente Lula, da candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, e dos partidos PMDB, PDT, PSB, PC do B, PRP, PPS, PHS, PTC, PRB e PTB, integrantes de sua coligação, além do PV, que no segundo turno anunciou apoio ao petista.

A vitória de Agnelo quebra 14 anos de “rorizismo”, a corrente que comandou Brasília por 14 anos, em diferentes mandatos, na figura de Joaquim Domingos Roriz, que não pôde disputar as eleições deste por ter a ficha suja, gerando a impugnação de sua candidatura. Depois de diversas reviravoltas, prisão de governador e a Lei da Ficha Limpa, os brasilienses agora escolheram o petista Agnelo Queiroz, ex-ministro de Lula.

No primeiro turno, Agnelo teve 48,11% dos votos válidos, enquanto Weslian Roriz teve 31,5%.
Propostas – Entre as principais promessas do candidato para o mandato de quatro anos estão: melhorar a saúde pública, implantar o bilhete único como medida emergencial para melhorar o sistema de transporte público, construção de escolas técnicas nas regiões administrativas e a valorização dos servidores públicos.

Durante a campanha do segundo turno, o governador eleito foi o único a comparecer aos debates promovidos pelos principais veículos de comunicação do DF.

Perfil – Filiado ao PT desde 2008, esta foi a primeira vez que Agnelo disputou o governo do Distrito Federal. Antes, pelo PCdoB, foi deputado distrital por três mandatos (1990-1994,1994-1998, 1998-2000) e ministro do Esporte do governo Lula, em 2003, cargo do qual se desincompatibilizou em 2006, para disputar uma vaga no Senado. Acabou não eleito. Em 2007, foi diretor da Agência Nacional de Vigilância Sanitária.

Weslian entrou na disputa do DF depois que o STF (Supremo Tribunal Federal) chegou a um empate no recurso encaminhado pela defesa de Joaquim Roriz, questionando o indeferimento de sua candidatura, barrada com base na Lei da Ficha Limpa pelo TRE-DF (Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal) e pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Com o impasse no STF, Roriz renunciou e lançou, em seu lugar, pouco mais de uma semana antes da votação do primeiro turno, a candidatura da mulher, que nunca havia disputado um cargo público.

Equipe Informes com agências

 

 

 

 

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