Adeus, neoliberalismo: após FMI, OCDE abandona receituário de austeridade e recomenda aumento dos gastos públicos

charge ocde pxeira siteCai por terra mais um dos frágeis pilares do governo golpista. Para chegar ao comando do Executivo e para tentar se perpetuar nele, a turma do golpe usou e abusou do argumento de que era preciso barrar a “sangria” e a “gastança” das contas públicas. Esta foi a justificativa para cortar investimentos e diminuir o papel do Estado, sob a falsa premissa de que isso faria o Brasil voltar a crescer.

A falácia desmoronou. Agora, o receituário neoliberal de austeridade é atacado por quem mais o defendeu no passado recente. Nada mais, nada menos que a própria Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revisa o seu posicionamento em defesa do arrocho fiscal e reforça positivamente o modelo econômico adotado pelo PT durante boa parte dos 13 anos à frente do governo brasileiro.

Por meio de uma contundente recomendação de cunho keynesiano às grandes economias mundiais, a economista-chefe da OCDE, Catherine Mann, mandou um recado direto aos governos: estimulem suas economias a gastar mais e a assumir mais dívidas, mesmo onde o peso da dívida já é elevado em relação ao Produto Interno Bruto (PIB). A informação foi divulgada pelo jornal britânico The Independent.

Segundo Catherine Mann, iniciativas fiscais que representam mais gastos do governo podem incentivar a atividade econômica privada, o que elevaria a taxa de crescimento global. “A ação fiscal coletiva empreendida por todos os países, incluindo uma posição mais expansionista [dos gastos públicos] do que a prevista em muitos países da Europa, apoiaria o crescimento interno e global”, afirma a diretora da OCDE, apontando um crescimento da economia mundial em torno de 3,5% para 2018 caso a recomendação do órgão seja seguida.

No Brasil, a PEC 55 e as reformas já anunciadas pelo governo golpista, como a previdenciária e a trabalhista, apontam o velho caminho neoliberal derrotado nas urnas quatro vezes consecutivas. O resultado em curto prazo já é conhecido: mais desemprego e retrocesso na garantia de direitos.

“É bom lembrar que – após o FMI [Fundo Monetário Internacional] – a OCDE é a segunda instituição que muda de opinião e agora defende o modelo de que é o Estado que motiva o desenvolvimento”, afirma o deputado e economista Enio Verri (PT-PR), que é professor licenciado da Universidade Estadual de Maringá.

 

ocde independent

Verri pontuou que o Fundo Monetário Mundial (FMI) também divulgou documento afirmando que os governos devem gastar mais para forçar o crescimento. “Ou seja, até o FMI, que sempre teve uma cartilha ortodoxa, e a agora a OCDE assumem uma postura que demonstra que o governo golpista está indo na contramão da história. Sempre defendemos que o Estado tem um papel determinante para o desenvolvimento econômico. Por isso, o gasto público não pode ser reduzido da maneira como o governo está fazendo. Todas as suas medidas só vão aprofundar mais e mais a crise brasileira, e os dados estão mostrando isso”, explicou o deputado.

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