Acesso à banda larga móvel cresce 900% no Norte e no Nordeste: petista destaca política da inclusão

bandalarga10092014

Balanço do Programa Nacional da Banda Larga (PNLB) apresentado pelo Ministério das Comunicações, nesta terça-feira (9), revela números significativos de acessos em banda larga móvel, entre os anos de 2010 e 2014. As regiões campeãs foram Norte com 969%, registrando a marca de 8,63 milhões de acessos e 920% no Nordeste com 27,68 milhões de acessos.

Os dados mostram também que 786% foram os percentuais assinalados no Centro-Oeste (11,54 milhões), 702% no Sul (17,16 milhões) e 816% no Sudeste (58,61 milhões). O crescimento médio de acessos no país foi de 825%, atingindo 123,6 milhões de acessos.

No mesmo período, a cobertura de banda larga móvel subiu 400% em todo o País, alcançando 3.406 cidades. Em 2010, eram apenas 681.

A deputada Margarida Salomão (PT-MG), vice-líder da bancada petista na Câmara e integrante da Comissão de Ciência e Tecnologia, comemorou e atribuiu o resultado à política inclusiva que, segundo ela, vai favorecer populações até então privada do acesso a essa ferramenta.

“Esse avanço é mais uma demonstração da política da inclusão e do propósito eminentemente de um projeto que vem sendo liderado pelo governo do PT à frente do Brasil”, reconheceu Margarida Salomão.

Para a petista, o despontar do Norte e do Nordeste do País nesse cenário, “representa a incorporação de uma sociedade que está conseguindo ter acesso a direitos que hoje são básicos a qualquer cidadão no mundo contemporâneo”.

Meta – Essa expansão é resultado do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), criado em 2010 pelo governo federal com o objetivo principal massificar o acesso à internet em banda larga no País. A meta do PNBL é chegar a 40 milhões de domicílios conectados em 2014, buscando as melhores condições de preço, cobertura e qualidade.

Para o diretor do departamento de banda larga do Ministério das Comunicações, Artur Coimbra, um dos motivos para a expansão do acesso, foi a redução dos preços do serviço, principalmente a desoneração de celulares smartphones.

“O enfoque mais forte do PNBL foi a redução dos preços do serviço no Brasil para levar acessos mais baratos ao interior do país. Já tínhamos preços mais baixos nas grandes cidades, porém eram mais caros no interior. Esse preço reduziu muito significativamente no interior”, avaliou Artur Coimbra.

Banda larga fixa – Os resultados do PNBL na banda larga fixa também revelam uma expansão mais acentuada no número de acesso no Norte, com crescimento de 122%, atingindo 0,67 milhão de acessos; e no Nordeste, com crescimento de 136%, totalizando 2,68 milhões de acessos. Já o Centro-Oeste cresceu 70% (1,79 milhão), o Sul 69% (4,01 milhões) e o Sudeste 74% (13,98 milhões). A média de crescimento nacional foi 79%, totalizando 23,1 milhões de acessos.

A infraestrutura de banda larga fixa já está presente em todos os municípios brasileiros. Até 2015, a meta é que a área correspondente a um raio de 30 km a partir da localidade sede dos municípios seja coberta por serviços de voz e dados, alcançando 91% da população rural.

Benildes Rodrigues com blog do Planalto

 

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