O governo Bolsonaro e o governo Ratinho Júnior são responsáveis pelo aumento da violência contra trabalhadores do campo no Brasil e no estado do Paraná, que fez mais uma vítima neste final de semana em Rio Bonito do Iguaçu (PR). O assassinato do dirigente estadual do MST Ênio Pasqualin, no assentamento Ireno Alves dos Santos, naquele município, não pode se tornar mais um crime impune na escalada de violência contra os movimentos sociais e contra todos que defendem os interesses do povo brasileiro.
O companheiro Ênio foi sequestrado na casa em que vivia no assentamento, diante da mulher e três filhos, e seu corpo foi encontrado neste domingo com sinais de fuzilamento. A brutalidade do crime demonstra a certeza de impunidade com que v6em agindo no país os assassinos a serviço do latifúndio e da extrema-direita, que chegou ao governo em consequência do golpe do impeachment e da perseguição política, condenação ilegal e prisão injusta do ex-presidente Lula.
Bolsonaro e seus aliados estimulam todas as formas de ódio contra os que defendem os interesses do povo, sejam representantes de partidos políticos, de movimentos sociais, sindicalistas da cidade e do campo, lideranças indígenas, das mulheres, do movimento negro ou das pessoas LGBTI. Criminalizam movimentos legítimos e acobertam bandidos, enquanto impõem ao país uma agenda de destruição de direitos, concentração de renda e estagnação da economia, que só interessa aos ricos.
O Partido dos Trabalhadores está solidário à família e aos companheiros de Ênio Pasqualin, aos assentados de Rio Bonito do Iguaçu e ao MST. Exigimos a apuração e punição dos responsáveis por mais este crime brutal e não descansaremos enquanto o povo brasileiro não tiver a oportunidade de escolher, em eleições limpas, um governo democrático e realmente capaz de promover a paz e a justiça em todo o Brasil.
25 de outubro de 2020,
COMISSÃO EXECUTIVA NACIONAL DO PARTIDO DOS TRABALHADORES