O deputado federal Valmir Assunção (PT-BA) lamentou a nova tragédia socioambiental envolvendo outra barragem de rejeitos da Vale do Rio Doce. Dessa vez foi a barragem da Mina Feijão, no município de Brumadinho em Minas Gerais, que deixou ao menos 292 pessoas desaparecidas e dezenas de mortos e feridos. Dados apontam que os rejeitos de minério de ferro podem sedimentar o rio, matar animais e vegetação.
“É uma vergonha para o País. Desde a tragédia em Mariana nada foi feito pela empresa para melhorar a segurança das barragens. O que a Vale quer é o lucro e não a vida das pessoas e o meio ambiente. São dezenas de mortos, e quase 300 desaparecidos e um caos ambiental na região. Processos como o de Mariana levam anos na justiça, e isso não ajuda em nada. Para acabar de completar a tragédia, temos um presidente [Bolsonaro] que acha que o Ibama é apenas uma fábrica de multas, é uma vergonha sem tamanho”, dispara Valmir.
A lama da barragem em Minas Gerais atingiu o Rio Paraopeba que abastece a região de Brumadinho. Agora, as comunidades passarão a ser abastecidas pelas represas do Rio Manso, Serra Azul, Várzea das Flores e pela captação a fio d’água do Rio das Velhas, segundo informa a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa). A barragem que rompeu na sexta-feira (25) abrigava rejeitos de minério de ferro, mesmo material da lama de Mariana.
Assessoria de Comunicação