A reforma tributária é meta a ser perseguida pelo próximo governo

Lula_ABrAo avaliar os oito anos de mandato para uma plateia composta de contabilistas, num hotel em Brasília, o presidente Lula lamentou não ter conseguido fazer a reforma tributária em seu governo. Segundo ele, em dois momentos o governo encaminhou proposta que permitisse as mudanças na legislação brasileira, mas “forças ocultas” impediram que se tranformasse em lei. Por tal motivo, esse deve ser um desafio para o seu sucessor.

“Eu acreditava que as pessoas queriam a reforma tributária. Tomamos posse em 2003 e, em abril daquele ano, fui ao Congresso Nacional com 27 governadores e votaram uma parte. O ministro Guido Mantega, o secretário Nelson Machado e o pessoal da Fazenda passaram meses preparando a reforma tributária que eu achava que essa era consensual. Achei que essa seria aprovada por unanimidade. Conclusão, vou terminar meu mandado e ela não foi aprovada. Quer dizer, deve ter um inimigo oculto, como diria o Jânio Quadros”, disse Lula.

Em seguida, o presidente alertou para o fato de haver uma guerra tributária envolvendo estados e, na avaliação dele, isso não é justo. Neste momento, o presidente explicou que o que deve ser pensado daqui para frente não é se a carga tributária é baixa ou é alta, mas que seja “justa” e que permita recursos suficientes para a máquina do Estado funcionar.

Blog do Planalto

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