Entre os dias 1 e 6 de fevereiro acontece mais uma edição da Bienal da Une, na Lapa, Rio de Janeiro. Entre os homenageados deste ano estão o cineasta Eduardo Coutinho, o poeta Carlos Drummond de Andrade e o artista cênico Abdias do Nascimento, entre vários outros. As homenagens, para mim, demonstram o envolvimento que a juventude tem e sempre teve com os mais diversos segmentos da sociedade.
O movimento estudantil jamais ficou estático, apenas dentro dos colégios e universidades. O movimento estudantil sempre foi articulado e ativo na sociedade brasileira, tanto que foi um dos movimentos sociais mais reprimidos no pós-golpe de 1964, já na madrugada de 1º de abril, quando a sede da União Nacional dos Estudantes (UNE) foi incendiada no Flamengo.
Poucos meses depois a UNE foi colocada na ilegalidade e, mesmo assim realizou as bienais que tinham misto de cultura, contracultura e militância para defender a democracia. Este ano teremos mais uma bienal, num cenário completamente diferente em que as organizações sociais têm plenos direitos, mas esta mudança, em hipótese nenhuma, diminui a importância do movimento estudantil para a sociedade.
Sem dúvida os estudantes e a juventude têm papel primordial para a transformação diária da sociedade, sobretudo no que tange à educação. Eu, como parlamentar, também considero a educação como ponto principal de ação transformadora. Recentemente quatro cidades do Paraná, Estado onde fui reeleito deputado federal com mais de 155 mil votos, receberam a notícia de que estão aptas a abrigar cursos de medicina.
Eu não poderia estar mais satisfeito. Além de proporcionar mais oportunidade para aqueles que pretendem cursar medicina em todo Brasil, os cursos também trarão benefícios para as economias das cidades de Umuarama, Campo Mourão, Pato Branco e Guarapuava, bem como para todo Estado. Outro fator a ser comemorado será a melhoria imediata no atendimento de saúde disponível nestes municípios. Todas essas mudanças me dão ainda mais motivos para continuar um trabalho focado na melhoria da vida das pessoas e com compromisso na melhoria da educação, que desencadeia mudanças em todas as esferas da sociedade.
Não obstante a presidenta Dilma anunciou recentemente a temática central do novo mandato: Brasil, pátria educadora. Ela, o Partido dos Trabalhadores e eu consideramos e educação fator de emancipação. Tanto que, neste novo mandato, tenho me reunido com jovens em todas as cidades que visito e ouço os seus anseios.
Para esta legislatura que se inicia em fevereiro a juventude será prioridade. A meta é ampliar as opções de esporte, cultura, lazer, emprego e educação para eles. Nesse sentido é importante que os alunos e alunas participem da bienal da UNE, que irá, sem dúvida, inseri-los e talvez apresentá-los às demais temáticas que norteiam a sociedade.
