A importância da popularização do ensino profissional para os jovens e para o mercado de trabalho – Marco Maia

marcomaia_artigoA recente divulgação da pesquisa “Educação Profissional e Você no Mercado de Trabalho”, realizada pela Fundação Getúlio Vargas e o Instituto Votorantim, comprova, de forma científica, o acerto do Governo do Presidente Lula ao colocar, entre os quatro eixos do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), os investimentos para a popularização da Educação Profissional. A pesquisa mensurou os impactos do ensino profissional no mercado de trabalho e revela resultados positivos, tanto para os jovens que completam os estudos, quanto para as empresas que contratam profissionais com formação técnica.
Para os estudantes que buscam qualificação para ingressar no mercado, o estudo aponta duas grandes vantagens da educação profissional: a formação em um prazo mais curto e maior facilidade de conciliar trabalho e estudo. Para as empresas, os cursos oferecidos pelas escolas profissionais atendem de forma mais eficiente as diferentes necessidades dos negócios.

Essas vantagens repercutem nos resultados da investigação: nas seis principais metrópoles brasileiras, de 2004 a 2010, o número de estudantes que concluíram os cursos profissionalizantes cresceu mais de 75%; a chance de uma pessoa com formação profissional encontrar ocupação é 48,2% maior do que de outra sem esta qualificação (apenas com ensino médio), bem como a chance de que esta ocupação seja formal, ou seja, com carteira assinada, é 38% maior. Na remuneração, os salários daqueles com educação profissional são 12,9% maiores.

Para alcançar essas estatísticas positivas, o Ministério da Educação, na gestão do Presidente Lula, já investiu mais de R$ 1,2 bilhão somente na construção de 214 novas escolas técnicas, das quais 132 já estão em funcionamento. Isso permitiu a realização de 53 mil novas matrículas no primeiro semestre de 2010, alcançando 244 mil matrículas em todo o País. Vale lembrar que o Brasil tinha, até 2003, 140 unidades de educação  profissional, que ofertavam 160 mil vagas. Aliás, o Censo de 2008 já apontava a força do ensino profissional, ao mostrar que as matrículas em cursos técnicos são aquelas que mais crescem no País. Uma notícia boa também para os empresários já que, graças ao crescimento econômico do País e ao alto nível de emprego, temiam por um “apagão de mão de obra”.

Tamanho investimento em Educação certamente mudou a história de vida de milhares de jovens em todo o Brasil. O Governo do Presidente Lula transformou a visão de que a Educação era um privilégio para poucos em um dever de Estado, e portanto, deve ser garantida a todos os cidadãos, independentemente de sua condição social. Assistimos, hoje, a uma revolução que acontece não somente nos planos ou programas de governo, mas, diariamente, na realização profissional de milhares de jovens do nosso País.

Marco Maia* (PT/RS) é Vice-Presidente da Câmara dos Deputados.

 

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