Luta popular vence primeira batalha e liberdade de Lula ganha força

O povo brasileiro venceu a primeira etapa da luta pela retomada da democracia e por Lula livre. Neste histórico 15 de agosto, pela força da luta e pela força política e popular foi registrada a candidatura de Lula Presidente. O ato formal de inscrição foi acompanhado por milhares de manifestantes de movimentos social, sindical e popular, por governadores e parlamentares que coloriram de vermelho a praça do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

O líder da Oposição na Câmara, deputado José Lula Guimarães (PT-CE), destacou que o registro da candidatura de Lula foi feito nos braços do povo. “Brasília parou, milhares de pessoas participaram da Marcha Lula Livre, que terminou em um grande ato popular para celebrar o registro oficial de Lula candidato” comemorou.

O deputado Leo de Brito Lula (PT-AC) disse emocionado que o povo brasileiro estava fazendo história. “São milhares de homens mulheres, indígenas, trabalhadores e trabalhadoras e integrantes de movimentos sociais e sindicais que vieram reafirmar que confiam em Lula, que defendem a democracia e que querem ver o País crescer de novo com distribuição de renda, com inclusão social, com educação para todos”. O parlamentar ainda desafiou: “Quero ver se algum ministro do TSE vai ter coragem de passar por cima do povo brasileiro que quer Lula Livre”.

Para a deputada Luizianne Lula Lins (PT-CE) é inacreditável que a grande mídia não veja e não noticie o dia histórico, com Brasília vermelha com a presença de todos os movimentos sociais unidos para registrar a candidatura Lula. “Nós não tivemos medo e não fomos detidos por pequenos interesses do judiciário brasileiro. A candidatura foi registrada”, comemorou.

O deputado Vicentinho Lula (PT-SP) frisou que a capital federal estava energizada com a presença dos movimentos sociais e sindicais. “O povo veio movido pela esperança de ver Lula livre, de presenciar o registro da sua candidatura. Se é verdade que todo poder emana do povo, Lula será presidente de novo”.

Na avaliação do deputado Rubens Lula Otoni (PT-GO), a presença de milhares de pessoas em frente ao TSE, era uma resposta do povo brasileiro “ao autoritarismo e aos desmandos da elite que não queria a candidatura do povo. “Não queriam deixar, foi pior para eles. Hoje são milhares que vieram aqui representando os milhões de brasileiros que querem Lula Livre, que querem Lula presidente”.

A deputada Benedita Lula da Silva (PT-RJ) destacou que pela primeira vez na história do País os trabalhadores e trabalhadoras estão colocando seus pés e suas mãos no registro de uma candidatura à Presidência da República. “É uma multidão que dá seu grito por Lula livre porque sabe que o ex-presidente é inocente. Que ele só está preso político para não participar da disputa eleitoral, porque eles sabem que Lula será eleito”.

Benedita da Silva ainda acrescentou que “esses milhares que estão aqui é para dizer que milhões de brasileiros já fizeram sua escolha: É Lula presidente. E nós dos movimentos político, sindical e social nos somamos a eles para colocar as nossas digitais no registro da candidatura” completou.

“Estamos aqui porque somos os pés e a voz de Lula”, afirmou o deputado Enio Lula Verri (PT-PR). Ele enfatizou que o povo veio a Brasília para ter um País justo de novo. “E o Brasil só será justo com a candidatura de Lula”, concluiu.

Dia da Virada – O presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, afirmou que o dia 15 de agosto entrará para o calendário como o ‘dia da virada’. “O dia em que a nossa militância foi para as ruas defender a democracia, defender Lula Livre e defender o direito de escolher o seu futuro”.  Ele destacou ainda que foi o registro da ousadia “contra a perseguição e seletividade do judiciário, da mídia e da elite brasileira”.

“Transformamos Brasília na capital da democracia estamos do lado certo da história”, discursou a presidenta da União Nacional dos Estudantes (UNE), Marianna Dias. E os líderes Raimundo Bonfim, coordenador Nacional da Central de Movimentos Populares e Gilmar Mauro, do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), destacaram a diversidade de lutas populares presentes ao ato e a disposição para a resistência ao Estado de exceção em que vive o Brasil.

Também presente ao ato político em frente ao TSE, Luiz Gonzaga (Gegê), um dos ativistas que estão em greve de fome há 16 dias por Lula Livre e por democracia, destacou o papel dos grevistas nesta trincheira de luta. “A nossa greve é para que os trabalhadores, crianças e milhares de brasileiros não passem fome”.

E o teólogo Leonardo Boff revelou ter ficado impressionado com o vermelho da luta, da resistência e da vitória, que tomou conta da capital federal. “Vocês estão aqui por uma luta que não é só por Lula livre é pelo povo brasileiro”.

Vânia Rodrigues

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