Participam da discussão a Federação Nacional dos Prefeitos (FNP), o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed), a Confederação Nacional dos Trabalhadores Públicos Municipais (Consetam) e representantes da Campanha pelo Direito à Educação.
No último dia 11, uma reunião com outras entidades serviu de oportunidade para que elas expusessem pontos de vistas acerca do mecanismo de reajuste do piso salarial. “Esperamos que o mesmo aconteça com as entidades convidadas para o encontro do dia 25”, afirma Fátima Bezerra.
A Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) defende, por exemplo, o “aumento real” do salário do professor, cuja correção é feita hoje pelo percentual de crescimento do Fundo da Educação Básica (Fundeb) e não pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), como querem alguns gestores.
A maior dificuldade, na avaliação do Consed, é a falta de recursos, que impede ao gestor cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal e, ao mesmo tempo, a Lei do Piso. A Confederação Nacional dos Municípios (CNM), por sua vez, sugere ao governo, o cumprimento da lei aprovada pelo Congresso, que estabelece o complemento dos recursos para estados e municípios que não têm como cumprir o piso.
O deputado Arthur Bruno (PT-CE), que também participa do grupo de trabalho, lembra, no entanto, que estados e municípios podem recorrer à União, caso provem não ter condições de “bancar” o piso. O atual valor de R$ 1.451,00 é o salário inicial para os professores que têm formação em nível médio e atuam em escola pública com jornada semanal de 40 horas.