A crise econômica promovida pelo governo ilegítimo e golpista de Michel Temer (MDB-SP), com crescimento econômico pífio e aumento do desemprego, fez com que milhões de famílias se endividassem no Brasil pós- golpe de 2016.
De acordo com levantamento feito pela Serasa Experian, o número de brasileiros inadimplentes chegou a 61,8 milhões em junho deste ano, maior desde o início da série histórica em 2016. Segundo outro indicador, divulgado pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) na segunda-feira (16), o Brasil fechou o primeiro semestre com 63,6 milhões de endividados.
Pelo levantamento da Serasa, 40,3% da população adulta está inadimplente. É a quinta alta mensal seguida e o maior nível de endividamento registrado desde o início da pesquisa, iniciada em 2016. No indicador do SPC, o número de endividados equivale a 42% da população.
O estudo também mostra que a inadimplência dos idosos, embora não seja a faixa mais elevada, foi a que mais cresceu nos últimos dois anos. Em junho deste ano, 35,0% dos brasileiros com mais de 61 anos de idade estavam com contas atrasadas. A faixa etária mais inadimplente continua sendo a dos adultos entre 36 e 40 anos, com 47,3% dos brasileiros inadimplentes.
Dados mais detalhados da pesquisa do SPC Brasil revelam que houve alta generalizada no volume de inadimplentes em todas as regiões do país. A mais acentuada foi na região sudeste, cujo crescimento foi de 9,88% em junho frente ao mesmo período do ano passado. Em segundo lugar ficou a região Nordeste, que apresentou alta de 4,81% na quantidade de devedores. Também ocorreu crescimento de endividados no Centro-Oeste (2,82%), Sul (2,13%) e Norte (2,02%).
Ainda de acordo com o SPC, as dívidas bancárias, como cartão de crédito, cheque especial, financiamentos e empréstimos, foram as que apresentaram a maior alta em junho, com crescimento de 7,62% na comparação com o mesmo mês de 2017. Em segundo lugar ficaram as contas básicas para o funcionamento da casa, como água e luz, com alta de 6,69% no volume de atrasos.
A inadimplência com contas de telefone, internet TV por assinatura aumentaram 3,57% no último mês de junho. Já as compras feitas no boleto ou crediário no comércio foi o único segmento a apresentar queda na quantidade de atrasos. Nesse caso, o recuo foi de 9,24% em junho.
Agência PT de notícias