CPI do Trabalho Escravo define plano de trabalho

puty D2A Comissão Parlamentar de Inquérito da Câmara que vai investigar o trabalho escravo definiu, em reunião realizada nesta quarta-feira (11), o seu plano de trabalho, que contará com debates envolvendo especialistas no tema e visitas a campo.

O presidente da CPI, deputado Cláudio Puty (PT-PA), avalia que o órgão poderá realizar um bom trabalho a partir das contribuições da sociedade civil e do poder público. “Num primeiro momento, vamos ouvir especialistas no tema, autoridades e pessoas que trabalham na fiscalização, porque é importante ouvirmos destas pessoas o que o Judiciário, o Executivo e o Legislativo podem fazer. Posteriormente, iremos realizar um trabalho de investigação com oitivas e visitas aos estados. Destas duas fases sairão as propostas para o relatório final da CPI”, explicou Puty.

O deputado Amauri Teixeira (PT-BA), integrante da CPI, se disse satisfeito com o plano de trabalho do órgão. “Vamos fazer primeiro um trabalho de prospecção e depois realizaremos as investigações in loco, inclusive no oeste da Bahia, que tem um histórico de incidência de trabalho escravo. Com esse roteiro, acredito que poderemos elaborar uma radiografia sobre essa prática no Brasil e, então, propor medidas para banirmos definitivamente essa mácula da nossa sociedade”, afirmou Teixeira.

A CPI aprovou diversos requerimentos de convocação de especialistas para as próximas reuniões do órgão, bem como vai solicitar documentos ao Ministério Público do Trabalho.

Rogério Tomaz Jr.

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