O ex-ministro de Direitos Humanos de Lula Paulo Vannuchi e a ex-ministra das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos de Dilma Nilma Lino Gomes participaram neste sábado (19) do tradicional “Bom Dia, Lula”.
Após o “bom dia”, Vannuchi contou aos presentes que foi formada uma delegação de dirigentes de Direitos Humanos para denunciar o tratamento cruel e a falta de respeito à democracia, aos direitos individuais e à dignidade por parte da Operação Lava Jato.
“Está mais que provado que a Lava Jato aplica, sistematicamente, um tratamento cruel para conseguir as delações. Eles quebram a integridade da pessoa. Por isso, Nilmário propôs a criação de um grupo de ex-dirigentes para atuar nesse sentido”, afirmou Vannuchi, que é assessor especial de Lula há 38 anos.
Além de Vannuchi e Nilma, o grupo conta também com a participação dos ex-ministros de Direitos Humanos dos governos do PT Nilmário Miranda, Rogério Sotilli e do ex-ministro do governo de Fernando Henrique Paulo Sérgio Pinheiro, que não pôde comparecer à Vigília devido a uma convocação extraordinária da ONU.
Após o “bom dia, Lula”, Nilma falou da importância da Vigília Lula Livre que ressoa para o resto do país e até fora do Brasil a injustiça cometida contra o ex-presidente. “Essa resistência representa tudo aquilo que Lula plantou em nosso Brasil. E vamos todos continuar aqui denunciando essa injustiça até que Lula seja livre, porque só assim, no meio de nós, conseguiremos ser livres de novo”, afirmou Nilma.
Vannuchi lembrou também como a Vigília mudou a cara da capital paranaense. Conhecida como a República de Curitiba, Vannuchi afirmou que agora a cidade é conhecida como a República da Resistência.
Cartas dos amigos a Lula
Na sexta-feira, Vannuchi, Nilmário e Sotilli tentaram visitar o ex-presidente Lula na sede da Polícia Federal, mas escreveram três cartas ao amigo que foram entregues posteriormente. Uma carta de Paulo Sérgio Pinheiro também foi entregue a Lula. Logo depois, Vannuchi e Nilma participaram de um debate sobre a desconstrução dos direitos humanos no Brasil na UFPR.
Agência PT de Notícias