Miriquinho sugere registro do queijo Marajó como patrimônio cultural

miriquinho D2O deputado Miriquinho Batista (PT-PA) apresentou uma Indicação à ministra da Cultura, Ana de Hollanda, sugerindo que o ministério faça o registro do queijo do Marajó – o queijo de búfala -, e sua técnica de fabricação como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro. “Precisamos valorizar nossa cultura e nossa identidade”, disse.

O “Marajó”, como é chamado pelos paraenses, é considerado o queijo favorito dos habitantes daquele Estado e de muitas regiões vizinhas. Segundo justificou o deputado, benefícios do queijo de Marajó para a saúde dos consumidores são muitos, uma vez que ele possui 33% menos colesterol do que os outros queijos e contém gorduras não saturadas, que fazem bem ao organismo.

“O surgimento de um queijo típico como este, pode levar muitos anos, quem sabe séculos, para que ocorra. No Brasil, o queijo mineiro, também feito com leite cru na Serra da Canastra, em Minas Gerais, já está registrado. É este reconhecimento que buscamos para o queijo de Marajó, de forma a certifica-lo com denominação de origem e valorizá-lo como produto típico nacional”, justificou.

O IPHAN vem realizando levantamento sobre os bens culturais do Marajó. A Ilha do Marajó, localizada no Estado do Pará, entre os rios Amazonas, Tocantins e o Oceano Atlântico é a maior ilha fluviomarinha do mundo. Devido às suas características naturais, a ilha configurou-se como um território propício à criação de búfalos, que lá chegaram em 1895 pelas mãos de fazendeiros portugueses e franceses. O leite das fêmeas desses animais deu origem ao queijo característico e famoso na região.

Equipe Informes com Assessoria Parlamentar

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