Renúncia na CBF deve melhorar relação entre entidade e Governo, afirma Cândido

A saída de Ricardo Teixeira, tanto da CBF quanto do Comitê Organizador da Copa de 2014 (COL), pode melhorar a relação entre a entidade e o governo federal. Essa é a avalição do relator da Lei Geral da Copa, deputado Vicente Cândido (PT-SP), ao comentar a renúncia do dirigente esportivo anunciada nesta segunda-feira (12). Um dos vice-presidentes da entidade, José Maria Marin, assume o lugar de Teixeira na CBF e no COL, até 2015.

“O próprio Ricardo Teixeira, que já enfrentava problemas de saúde, estava cansado dos problemas políticos enfrentados por ele e percebeu que a melhor saída era se afastar. Creio que o Congresso vai agir, daqui em diante, com a mesma responsabilidade demostrada até agora”, afirmou Cândido. De acordo com o parlamentar, aprovar a Lei Geral da Copa é de fundamental importância para garantir a segurança jurídica à realização do evento.

Já o deputado Amauri Teixeira (PT-BA), usou a tribuna da Câmara para comemorar a renúncia do presidente da CBF. “Esse foi um fato muito importante para nos livrarmos de uma mancha, de uma pecha, de uma ‘mala’ cuja principal contribuição para o futebol brasileiro foi o aumento da corrupção”, disse o deputado.

No seu discurso, o parlamentar baiano lembrou ainda que nos 23 anos à frente da CBF, Ricardo Teixeira deixou um legado de escândalos. Entre eles, Amauri cita os casos do “Vôo da muamba”, da “Venda de voto na Fifa”, da “CPI do futebol de 2001”, e do “Amistoso Brasil x Portugal, em 2008”.

O deputado Amauri Teixeira enfatizou ainda que é preciso limpar também as federações estaduais de futebol. Segundo ele, “são as federações que elegem calhordas como Ricardo Teixeira”.

Héber Carvalhoa

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