O deputado informou que existe a possibilidade de o Brasil indicar um nome para a OMC. “Com certeza teremos de fazer uma campanha dentro das nossas possibilidades, para que o Brasil assuma a coordenação da OMC”, disse Siba. Ele acrescentou que, nesse momento em que a crise assola fortemente a Europa e os Estados Unidos, não se pode ficar criando mais barreiras comerciais, especialmente aos produtos agrícolas, que são o forte da economia dos países em desenvolvimento.
“Diante disso, quero parabenizar a Embrapa por ter sido uma das empresas públicas do Brasil que conseguiram alavancar, ao máximo, a nossa agricultura e nossa pecuária, que são altamente competitivas no mercado internacional”, afirmou. Sibá Machado lembrou ainda que, por causa desta eficiência na produção agrícola, o Brasil vive “às turras” com a OMC para fazer a defesa de seus produtos, especialmente no que diz respeito agora ao etanol. “Quanto ao etanol, o Brasil não conseguiu fazer até agora grandes contratos porque encontra fortes barreiras em relação aos chamados produtos dos países mais desenvolvidos”, lamentou.
O deputado também elogiou a política externa do governo Dilma e conclui afirmando que “o Brasil tem direito de — além de poder e merecer — indicar nomes para presidir a OMC na próxima decisão, que deverá ocorrer em julho deste ano”.
Vânia Rodrigues