Acampamentos em defesa de Lula pelo País funcionam como espaços de resistência

A resistência em nome da democracia e pela liberdade de Lula continua firme no acampamento da resistência, em Curitiba (PR), onde o ex-presidente segue cumprindo a prisão ilegal e abusiva decretada pelo juiz Sérgio Moro, e no acampamento que começou esta semana, em Brasília, ao lado do Estádio Mané Garrincha.

“Esta iniciativa do Comitê Lula Livre é muito importante, porque a ideia é incentivar que outras pessoas pelo Brasil sigam esse exemplo. Esses acampamentos têm que funcionar como como uma semente, que brota e se multiplica. Vamos de Norte a Sul criando esses espaços de resistência”, conclamou o líder do PT na Câmara, deputado Paulo Lula Pimenta (RS), que visitou o acampamento nesta manhã (13), em Brasília.

Ele lembrou que essa mesma mobilização já se espalha pelo País e pelo mundo. “Todos sabem que ocorre no Brasil uma perseguição, não tem nada de jurídico. Chegará o momento em que o juiz Sérgio Moro e os procuradores da Lava Jato vão ser julgados pelo o que estão fazendo com Lula e com o Brasil”, explicou Pimenta.

Disse ainda que toda essa perseguição e seletividade da mídia e do Judiciário só ocorre, porque eles têm medo, porque sabem que Lula é imbatível nas urnas. “Lula vai voltar, e nós vamos ganhar essa eleição no primeiro turno. E vamos recomeçar. Lula vai voltar para continuar a fazer aquilo que vinha fazendo”, completou.

Por fim, lembrou todo o legado de Lula em favor do povo brasileiro. “Quantos de nós conhecem jovens filhos de agricultores, de trabalhadoras domésticas e de operários que hoje estão na universidade? Algo que nunca haviam sonhado antes de Lula ser presidente. Antes, a gente não via jovem pobre, negro e índio, porque a universidade era fechada para os filhos da burguesia, da elite. É isso que eles não aceitam”, lembrou Paulo Lula Pimenta.

No acampamento de Curitiba (PR), a deputada Maria do Rosário Lula (PT-RS) repudiou nesta manhã a forma desumana, injusta e indigna com que Lula vem sendo tratado nos últimos anos pelo Estado. “Interpretam e usam as leis apenas para prejudicar sua condição humana”, criticou.

Rosário reforçou que essa perseguição já é percebida, inclusive, fora do Brasil. “Diante de vocês, se somaram quase cem entidades do Brasil e do mundo, que assinaram uma carta pela liberdade de Lula, reforçando para a ONU, que ele é um preso político no Brasil. E nós não podemos aceitar essa condição”, protestou a deputada.

Ela apontou que Lula representa hoje para os brasileiros e para os povos do mundo o que representou um dia o líder Mandela, que lutou contra o apartheid na África do Sul, contra o Estado racista. “E nós estamos enfrentando um Estado autoritário, em que o juiz Sérgio Moro acha que ele mesmo é o Estado como um todo. Ele quer pautar a Suprema Corte, quer pautar o Parlamento, quer pauta a mídia. Age de forma agressiva. Em vez disso, deveria usar da dignidade, da condição e do cargo que ocupa para ser imparcial”.

PT na Câmara

Foto: Lula Marques/PTnaCâmara

 

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