Bancada do PT define critérios para escolha de vice-lideres e composição de comissões

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A Bancada do PT na Câmara decidiu em reunião nesta terça-feira (14) constituir um grupo parlamentar para conduzir o processo de escolha dos vice-líderes e a composição dos petistas nas comissões permanentes da Casa. “Será uma escolha democrática, transparente e que vai levar em consideração – no caso da vice-liderança – a rotatividade para que todos os nossos deputados tenham oportunidade de colaborar e exercer um papel relevante na bancada”, afirmou o líder petista Jilmar Tatto (SP). Ele anunciou ainda que as definições só acontecerão após o Carnaval, quando a bancada voltará a se reunir para tratar desse tema e também para debater o PL 1992/07, do Executivo, que cria a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público (Funpresp).
 

Compõem o grupo os deputados André Vargas (PT-PR); Bonh Gass (PT-RS); Décio Lima (PT-SC); Dalva Figueiredo (PT-AP); José Aírton Cirilo (PT-CE); e Paulo Pimenta (PT-RS). O deputado Décio Lima lembrou que a Bancada do PT é a maior em número.  “E somos também a maior em qualificação e pluralidade”, afirmou.

 Décio Lima explicou que a grande novidade deste ano, na escolha dos vice-líderes, será a divisão de responsabilidade com o trabalho da bancada petista nas comissões permanentes da Casa. “Vamos fazer uma engenharia na definição dos vice-líderes de forma que possamos ter um vice-líder na composição de cada comissão temática”, afirmou. Décio Lima enfatizou que é importante que cada deputado do PT devolva na Liderança, o mais rápido possível, o formulário de escolha de comissões. “É importante não esquecer também de marcar no formulário o interesse em ser ou não vice-líder”, acrescentou.

 Jilmar Tatto destacou que outra novidade da bancada, neste ano, será a indicação de um deputado petista para acompanhar as discussões, negociações e votações das medidas provisórias (MPs) e das proposições mais relevantes em tramitação na Casa. A indicação, explicou o líder, será feita  todas as vezes que o relator da matéria não for do PT. “A escolha será feita de acordo com o perfil, área de atuação e afinidade com o assunto”, afirmou Jilmar Tatto.
 

O indicado, continuou o líder, será o responsável pelo acompanhamento das discussões do tema com o governo, movimentos sociais e também pelo encaminhamento das votações, seja nas comissões temáticas ou no Plenário da Casa.
 

O líder Jilmar Tatto considerou positivo o encontro e enfatizou que essa primeira reunião, com ele à frente do colegiado, foi de encaminhamento, sem debate político. “Um encontro para  falarmos sobre o andamento da Casa, sobre as votações. Estamos ajustando, buscando uma forma de fazer com que todos os deputados possam falar, serem ouvidos e, ao mesmo tempo, encaminhar de forma consensual todos os temas relacionados à Bancada e à Câmara”, concluiu.

Vânia Rodrigues

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