Amauri afirma que greve da PM dificulta votação da PEC 300

amauri teixeira D2A greve da polícia militar na Bahia reacendeu discussão sobre a aprovação da proposta de emenda á Constituição (PEC 300/2008).

O texto estipula um piso salarial para policiais militares e civis e bombeiros, que não pode ser inferior à PM do Distrito Federal. Segundo o deputado Amauri Teixeira (PT-BA), a postura dos policiais impede um avanço nas negociações quanto à proposta.

“Ou os policiais refazem o diálogo com a sociedade e com os entes políticos, ou vão perder espaço. O Congresso não vai se subordinar a uma pressão violenta e armada”, afirmou o parlamentar. Desde o início da greve, 129 pessoas morreram em Salvador e na região metropolitana.

Ainda de acordo com Amauri, somente aprovar a PEC 300 não resolve a situação. “Nós precisamos rediscutir toda segurança pública no Brasil, inclusive a desmilitarização e o papel da PM. Não é possível que ainda esteja nos moldes da época da ditadura militar, pressionando as instituições democráticas com greve armada”.

Apesar do governador da Bahia, Jaques Wagner, ter garantido aos policiais o pagamento da Gratificação por Atividade Policial IV em 2013 e a V até 2015 , os grevistas ainda não retornaram ao trabalho. Essa era a principal reivindicação da categoria, que ainda quer anistia aos PMs que cometeram crimes.

A paralisação acontece próximo ao Carnaval. Segundo o deputado, esse movimento prejudica também toda a economia local, principalmente nos setores hoteleiro e de eventos.

Assessoria Parlamentar

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