Fátima Bezerra elogia distribuição de tablets para professores

tabletA deputada Fátima Bezerra (PT-RN), presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara, elogiou hoje (3) a decisão da presidenta Dilma Rousseff  de continuar apostando na inclusão digital para incrementar a educação no País. 

Ela  qualificou como um avanço extraordinário a distribuição de tablets (dispositivo pessoal em formato de prancheta que pode ser usado para acesso à Internet,)  para mais de 598 mil professores da rede pública de ensino.  “Não dá mais para ignorar o papel da tecnologia. Assim como a banda larga e o programa Um Computador por Aluno, que distribui laptops aos estudantes, o tablet é uma ferramenta importante na  universalização do ensino escolar, e a rede pública deve se adaptar a essa nova realidade”, destacou a parlamentar.

Os tablets  sertão  distribuídos a partir do segundo semestre, pelo Ministério da Educação.  O programa vai atender,  no primeiro momento, os professores do ensino médio de 58.700 escolas que têm internet em alta velocidade (banda larga), com objetivo de tornar a sala de aula mais atrativa e reduzir a evasão escolar dos adolescentes. “O ensino médio é o grande nó da educação. Os indicadores não são bons e a evasão escolar é alta. A escola não está atrativa para o jovem. Os tablets  fazem parte do esforço para melhorar o ensino médio”, afirmou o ministro da Educação, Aloízio Mercadante.

Na avaliação do ministro, o programa tem mais chances de sucesso, se o professor souber usar o equipamento, antes de chegar ao aluno. “A inclusão digital tem que começar pelo professor. Se ele não avançar, dificilmente a pedagogia vai avançar. Vamos oferecer cursos de capacitação presencial e à distância, assim que os tablets forem distribuídos”, anunciou Mercadante.
     
Tablets – O tablet vai ajudar ao professor na preparação das aulas, acesso à internet  e nas consultas aos conteúdos disponíveis no equipamento, como o acesso aos principais jornais do país.  As aulas serão apresentadas por meio da lousa digital- espécie de retroprojetor combinado com computador-  usado  por  muitas escolas públicas desde o ano passado.

A previsão é que o MEC desembolse de R$ 150 milhões a R$ 180 milhões na compra de até 600 mil tablets, de 7 e 10 polegadas, neste ano. O edital de compra dos equipamentos aconteceu na gestão de Fernando Haddad,  mas o contrato só deve ser fechado em abril após o Inmetro avaliar se os produtos de fabricação nacional atendem às exigências do edital.

Ivana Figueiredo, com Agência Brasil

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