A cidade de Salvador, um dos berços da administração petista, vai acolher dos dias 13 a 17 de março milhares de pessoas dos quatro cantos do mundo que vão participar da 13º edição do Fórum Social Mundial. Os deputados baianos da Bancada do Partido dos Trabalhadores, Afonso Florence, Caetano, Jorge Solla, Nelson Pelegrino, Valmir Assunção e Waldenor Pereira destacam a importância desse evento, diante da conjuntura econômica, política e social do Brasil, a partir um golpe parlamentar que surrupiou a democracia brasileira.
Afonso Florence: “O Fórum Social Mundial certamente terá uma expressiva participação de movimentos sociais do Brasil e de outros países. Assim como em Porto Alegre uma coincidência feliz de termos na Bahia hoje, o governo de esquerda com muitos programas, como por exemplo, o fomento à agricultura familiar, uma política de emprego no meio da recessão ocasionada pelo governo Temer. A Bahia tem uma política de permanência estudantil para jovens carentes, políticas para índios, quilombolas, pescadores e artesanais. Um governo de esquerda recepcionando os lutadores e lutadoras sociais de todo mundo”.
Caetano: “Na verdade, a gente vive um momento muito difícil em nosso País, vivemos uma encruzilhada histórica. Houve um golpe que afastou a presidenta Dilma, mas os outros golpes continuam com as privatizações e reformas. Isso é uma tentativa de destruir a democracia brasileira. Querem prender o ex-presidente Lula para tirá-lo da eleição junto com o PT. Por isso, esse Fórum Social Mundial que acontece na Bahia é de fundamental importância. É um momento estratégico e tático para que possamos discutir a retomada e a consolidação da democracia”.
Jorge Solla: “O Fórum Social é bem-vindo, ele acontece em um momento difícil da conjuntura nacional onde o País viveu e está enfrentando um golpe de Estado em grandes proporções. Não foi só afastar a presidenta Dilma, querem impedir que o presidente Lula possa ir às urnas e possa ser o nosso próximo mandatário. Eles querem evitar que o País volte a priorizar as políticas públicas para quem mais precisa. Essa quadrilha que assumiu o poder continua usurpando as nossas riquezas e destruindo políticas sociais”.
Nelson Pelegrino: “FSM foi construído para fazer um contraponto: enquanto os ricos do mundo se reuniam para pensar o mundo à sua imagem e semelhança, os movimentos populares se reuniam para dizer que queriam um outro mundo, um mundo diferente, que não fosse o mundo da exclusão, da concentração da riqueza. E 17 anos depois, a bandeira do Fórum Social continua mais do que atual: tivemos concentração econômica e de poder no mundo inteiro e aumentou a exclusão. O que nós assistimos é que Davos continua no mercado, que é a lógica do lucro e da concentração”.
Valmir Assunção: “Será um momento para aumentar a denúncia do golpe no Brasil e, ao mesmo tempo, dialogar com as forças de esquerda mundiais sobre a importância que Lula tem para o povo brasileiro e da América Latina. Acho que esse Fórum vai ser um marco fundamental para aqueles que lutam por democracia, que são de esquerda, que são humanistas. E com a presença do presidente Lula será fundamental para gente, de uma vez por todas, sepultar essa política golpista que vem tirando direito da classe trabalhadora”.
Waldenor Pereira: “Esse Fórum Social é extremamente oportuno para nós da esquerda brasileira. Ele vai se constituir como principal ferramenta de defesa da democracia no Brasil. Portanto, os temas que serão ali discutidos terão como alvo principal o debate sobre a democracia e o resgate do Estado Democrático de Direito no nosso País, tendo em vista que direitos que foram conquistados com muita luta, estão sendo restringidos e retirados da população, principalmente dos trabalhadores”.
Benildes Rodrigues