Na condição de representante da presidenta Dilma Rousseff, o líder do PT na Câmara dos Deputados, Paulo Teixeira (SP), participou, na África do Sul, das comemorações do centenário do Congresso Nacional Africano (CNA), partido de Nelson Mandela e do atual presidente sul-africano, Jacob Zuma.
Os festejos aconteceram por todo o País, mas os principais eventos oficiais ocorreram no dia 8 de janeiro, em Joanesburgo, Bloemfontein e Cidade do Cabo, e contaram com a participação de ativistas e personalidades de vários países.
Teixeira se disse honrado por ter participado de um momento tão importante para um partido que conduziu uma das lutas mais simbólicas da história da humanidade. “A luta contra o Apartheid, que tem como ícone o ex-presidente Nelson Mandela e como pilar fundamental o Congresso Nacional Africano, é um dos capítulos mais importantes do século XX e da própria história da humanidade. Foi uma grande honra ter participado das celebrações pelo centenário desse partido, ao lado de tantas personalidades que o construíram e apoiaram a sua luta, sobretudo na condição de representante da presidenta Dilma”, disse o parlamentar.
O líder petista também destacou afinidades políticas e históricas entre o CNA e o PT. “O CNA nasceu para combater o Apartheid, enquanto o PT nasceu para combater a ditadura militar e lutar pelo retorno da democracia. E tanto o CNA quanto o PT são marcados pela sua forte base social e pluralidade interna”, ressaltou Teixeira.
Os grandes líderes atuais do CNA e diversos apoiadores estrangeiros participaram das comemorações. A única ausência foi Nelson Mandela, afastado da vida pública por motivos de saúde. Durante as solenidades, Paulo Teixeira esteve ao lado de Jacob Zuma; de Thabo Mbeki, que sucedeu Mandela na presidência da África do Sul; do arcebispo Desmond Tutu, Nobel da Paz de 1984; do reverendo Jesse Jackson; do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, entre outras lideranças, incluindo vários presidentes de países africanos.
CNA – O Congresso Nacional Africano (fundado como Congresso Nacional Indígena Sul-Africano), de orientação ideológica de esquerda, nasceu em 1912, em Bloemfontein, e é a principal organização política da população negra e mestiça da África do Sul.
Após mais de oitenta anos lutando contra o regime de segregação imposto pela minoria branca, o CNA elegeu Nelson Mandela presidente do País, em 1994, na primeira eleição livre da África do Sul.
Desde então, o CNA tem comandando a política sul-africana, no contexto de uma nação que enfrenta o desafio de combater a miséria e a desigualdade social, que atinge de forma severa a população não branca.
Rogério Tomaz Jr.
