Independentemente dos planos do governo ilegítimo de Michel Temer para a votação da Reforma da Previdência, prevista para a semana que vem, partidos de oposição e movimentos sociais mantêm a agenda de mobilização para barrar a proposta nefasta que arranca o direito à aposentaria dos trabalhadores e trabalhadoras brasileiras.
“A manutenção da agenda de mobilização estabelecida pelos partidos e pelos movimentos sociais é fundamental para mostrar que o País não aceita essa proposta enfiada goela baixo pelo governo ilegítimo de Michel Temer”, afirmou o líder da Minoria na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE).
Desde que a proposta de emenda à Constituição (287/16) chegou ao Congresso Nacional, sua votação já sofreu 10 adiamentos. Agora, o ilegítimo acena com mais uma postergação. No entanto, as entidades mantêm o calendário de ações, e na próxima segunda-feira (19), Dia Nacional Paralizações e Luta, várias atividades devem ocorrer em todo o País.
Nas contas de Guimarães, o governo não tem votos suficientes para aprovar a proposta, e a tendência do governo ilegítimo é retirar o tema da pauta do Congresso Nacional. “Essa PEC é um desserviço ao País e à classe trabalhadora. Temos que continuar mobilizados e vigilantes para no dia 19 fazer o enterro simbólico dessa PEC aqui no Salão Verde”, anunciou Guimarães.
Em São Paulo, diversas categorias vão cruzar os braços na capital, litoral e interior. Entre elas, motoristas de ônibus, metroviários, bancários e professores das redes municipais e estaduais. Além disso, um grande ato está marcado para as 16h na Avenida Paulista. Há ato marcado também na cidade de Santos.
No Rio de Janeiro, a ação está marcada para a manhã no aeroporto Santos Dumont, no embarque dos deputados; e, às 16h, tem ato na Candelária.
Na Bahia, já tem confirmação de paralisação de petroleiros, químicos, rodoviários, professores, bancários, servidores e metalúrgicos, entre outras categorias.
Em Sergipe, foi realizada uma assembleia geral unificada, e os servidores públicos aprovaram por unanimidade a participação na greve geral.
No Distrito Federal, as ações acontecerão durante todo o dia, culminando numa atividade conjunta entre os sindicatos e os movimentos populares no fim da tarde, a partir das 17h, no Museu da República, em Brasília.
Em Santa Catarina, municípios de todo o estado se unirão à luta contra a Reforma da Previdência. Os sindicatos dos professores estão orientando também seus trabalhadores a pararem no dia 19.
Em Porto Alegre, a mobilização começará às 5h com concentração no Monumento ao Laçador, seguida de caminhada até o saguão de embarque do Aeroporto Internacional Salgado Filho.
Benildes Rodrigues, com informações do site do Brasil de Fato
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