Com adiamento de votação da Reforma da Previdência, centrais decidem suspender greve

Em nota divulgada na manhã desta sexta-feira (5), a Central Única dos Trabalhadores (CUT) anuncia a suspensão da greve nacional, marcada para a próxima terça-feira (5). O presidente da entidade, Vagner Freitas, explica que a decisão ocorreu porque o governo golpista de Temer recuou da votação da Reforma da Previdência – prevista para o dia 6 de dezembro – porque não tem os votos suficientes para aprovar a reforma que impedirá milhares de brasileiros de se aposentar. “O movimento sindical decidiu manter estado de alerta e adiar a greve”, afirmou.

Leia a íntegra a nota:

O governo não tem votos suficientes para aprovar a “Reforma da Previdência” e decidiu retirar a proposta da pauta da Câmara dos Deputados, que tinha previsto a votação no próximo dia 6.

O movimento sindical tinha decidido que, “se marcar a votação, o Brasil vai parar”.

Como não haverá votação na semana que vem, as centrais sindicais, CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central e CSB, decidiram suspender a greve nacional convocada para o próximo dia 5.

Conclamamos todos os trabalhadores e trabalhadoras a continuarem mobilizados, em estado de alerta.

Todas as Estaduais da CUT, todos os Ramos e todos os Sindicatos filiados à CUT devem continuar convocando e organizando os trabalhadores e trabalhadoras para que estejam preparados para parar, fazer greve de protesto e greve geral, exigindo a não votação desta Reforma da Previdência que, na prática, acaba com a aposentadoria da classe trabalhadora.

Nosso recado ao governo e aos parlamentares é:

Não aceitaremos votação desta Reforma da Previdência!

“Se marcar a votação, o Brasil vai parar!”

São Paulo, 01 de dezembro de 2017

Vagner Freitas – presidente

Sérgio Nobre – secretário-geral

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