O deputado Décio Lima (PT-SC) destacou em plenário os esforços do Governo brasileiro para contemplar os setores de pesquisa e inovação tecnológica.
Para o deputado, mesmo sendo um país em desenvolvimento, uma economia emergente, o Brasil já investe cerca de 1% do PIB (Produto Interno Bruto) em pesquisa e inovação.
“Os esforços têm sido cada vez maiores em relação a incentivos e políticas educacionais e na legislação, tanto pelo Governo Federal, quanto pelo setor privado”, disse.
Informou o deputado que o Ministério da Ciência e Tecnologia estabeleceu ações dentro do Plano de Ciência, Tecnologia e Inovação, para o período de 2007 a 2010, estimou investimentos de quase R$ 58 bilhões na área. “Um avanço que começou no Governo do ex-Presidente Lula e que a Presidenta Dilma Rousseff está dando continuidade e ampliando, disse.
Para o deputado, é importante destacar a importância da inovação tecnológica como mola propulsora do desenvolvimento econômico nacional. “E o Brasil tem feito a sua parte, investindo na promoção da área de forma estratégica para a melhoria da competitividade junto às empresas. Um fator que tem sido destacado pela ANPEI – Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras – é a necessidade ainda maior de trabalhar em conjunto com as universidades”, disse.
Hoje no Brasil as empresas de inovação tecnológica empregam 16% dos pesquisadores, enquanto que nos Estados Unidos e na Coréia do Sul esse índice é de 80%. O único estado brasileiro que se aproxima dessa marca é São Paulo, chegando a cerca de 65% de cientistas em seus quadros. Mas, o nosso País está caminhando a passos largos para melhorar esses números.
“Além da legislação em favor da inovação tecnológica, o Brasil ainda conta com financiamentos a juros baixos para investimentos na área. As leis de incentivo e a exoneração fiscal são extremamente importantes e contribuem significativamente para o desenvolvimento de pesquisas”, disse.
Décio Lima ressaltou ainda o grande diferencial que tem sido os Parques Tecnológicos, locais onde estão concentradas empresas e instituições associadas, criando um ambiente favorável à inovação tecnológica. “Compartilham do mesmo ambiente, empresas, universidades, centros de pesquisa e investidores, que geram benefícios econômicos para seus participantes e para as comunidades”, disse.
Atualmente, informou Décio Lima, o País conta com 74 Parques Tecnológicos, sendo que 25 estão em operação, 17 em implantação e 32 projetos. Os 25 em operação hoje acomodam cerca de 250 empresas que movimentam, segundo a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores – Amprotec, R$ 1,68 bilhão em negócios. Ainda de acordo com a Associação, essas empresas exportam R$ 116 milhões e recolhem R$ 119 milhões em impostos, além de gerar 35 mil postos de trabalho diretos.
Equipe Informes
