Desenvolvimento da Líbia após revolução é destacada por Nilson Mourão

Após informar ter sido convidado a participar das comemorações do 40º aniversário da Revolução Líbia, e do 10º aniversário da União Africana, o deputado Nilson Mourão (PT-AC) leu trechos de um discurso no qual o embaixador da Líbia no Brasil, Salem Ezubedi, analisa a história recente de seu país.

Situada no norte da África, na região do Magreb, a Líbia tem o mar Mediterrâneo ao norte, o Níger e o Chade ao sul, o Egito e o Sudão ao leste, e a Tunísia e a Argélia ao oeste. Segundo Ezubedi, antes da revolução, a Líbia convivia com a fome, a doença, a ignorância e a pobreza, apesar dos milhares de barris de petróleo produzidos a cada dia. Aproximadamente 40% dos líbios viviam em tendas ou favelas, o número de escolas de ensino médio não ultrapassava os dedos de uma mão, e o ensino superior se restringia a uma única universidade.

“Era uma monarquia retroativa e conspiradora, que governava com a anuência das embaixadas estrangeiras, das empresas petrolíferas e dos colonos estrangeiros que detinham a posse das terras mais férteis e se apoderavam da economia do país”, declarou o embaixador. Havia várias bases militares estrangeiras, entre as quais seis dos Estados Unidos que dominavam a parte oeste e três do Reino Unido que dominavam a parte leste do território do país.

A revolução, disse o embaixador, veio em prol da libertação da pátria e do cidadão. As bases militares estrangeiras foram desmobilizadas. A retirada das forças britânicas, em 28 de março de 1970, e das norte-americanas, em junho do mesmo ano, anteciparam a retirada de 120 mil colonos italianos em 7 de outubro também de 1970. A revolução estatizou as empresas petrolíferas estrangeiras e os bancos estrangeiros.

Foram realizados projetos habitacionais, educacionais e de saúde. O número de universidades chegou a 14 e se espalharam os hospitais e as escolas secundárias por todas as cidades e vilarejos. Foi construído um grande rio artificial – “a oitava maravilha do mundo”, segundo o embaixador – de onde a água percorre o deserto líbio, no sul, as regiões férteis, no norte, numa distância de 4 mil quilômetros em tubos de betão gigantescos, com diâmetro de 4 metros.

“A revolução entregou o poder ao povo. Os cidadãos o exercem de forma direta, sem representação, nos congressos populares básicos, onde regem as políticas e ditam as regras em decretos que são executados pelos comitês populares eleitos por eles mesmos a nível local, regional e nacional”, explicou Salem Ezubedi.

Na geopolitica mundial, a Líbia “tornou-se terra dos revolucionários, reduto mundial para resistir ao imperialismo, ao racismo, ao fascismo e, através da sua posição, apoiou movimentos de libertação com dinheiro, mantimentos e treinamentos não somente na África, Ásia e América Latina, mas também no lar dos símbolos do imperialismo e colonização”, relatou o embaixador.

Jornal da Câmara

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