Fontana: “Não vamos assistir à asfixia das nossas universidades e da nossa Nação”

Durante ato que lançou a Frente Gaúcha em Defesa das Universidades e Institutos Federais, na segunda-feira (18), na Assembleia Legislativa do RS, o deputado Henrique Fontana (PT-RS) afirmou que a luta pelas universidades e institutos federais é, provavelmente, uma das mais potentes bandeiras para erguer o país e dizer basta à exceção.

“Não vamos assistir a asfixia da nossa Nação e das nossas instituições federais de ensino superior em silêncio e de braços cruzados. Vamos levantar nossa voz para dizer que a educação pública de qualidade é um direito do povo brasileiro”, declarou no evento que reuniu reitores de entidades de todo o Estado, deputados estaduais e federais, entidades de servidores e alunos, dos movimentos sociais e representantes de 50 municípios.

A mobilização no Estado tem como objetivo defender a manutenção e a ampliação dos investimentos no ensino público e superior gaúcho atendidos pelo governo federal, que tem reduzido o orçamento da pasta. Para 2017, por exemplo, já houve redução de 10% na verba de custeio, e de 30% nos investimentos. E até setembro, ainda falta o governo cumprir 15% do orçamento para custeio e 40% do previsto em investimentos. Segundo os reitores presentes na Assembleia, os recursos em caixa das instituições só são suficientes para chegar até o dia 30 de setembro, data que será marcada como Dia D dentro das universidades, com atos espalhados em diversos municípios gaúchos.

Ao discursar em defesa da educação pública, Henrique Fontana alertou que, antes, é preciso defender um projeto de Nação. Segundo ele, a destruição do ensino público sempre foi e será um plano estratégico daqueles que querem governar um povo sem capacidade de se levantar contra injustiças. “A educação é a ferramenta mais potente para distribuir renda, melhorar a vida das pessoas e desenvolver científica e tecnologicamente uma sociedade para que as pessoas possam viver melhor nela, torná-la mais justa e mais solidária”, afirmou.

Ao citar o argumento do equilíbrio fiscal para o contingenciamento do orçamento, Fontana defendeu a cobrança de impostos sobre grandes fortunas e sobre lucros e dividendos dos ganhos obtidos nos mercados de capitais. Lembrou, ainda, que o Brasil gastava 4% do PIB com juros e amortização da dívida. Hoje, gasta 9%. “Aqui estão os recursos que faltam para Educação, saúde e outros”, sugeriu.

(AP)

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