Waldenor Pereira defende diálogo para resolver divergências da Lei da Copa

pereira  0311 D 1O deputado Waldenor Pereira (PT-BA), integrante da Comissão Especial que analisa a Lei Geral da Copa (PL 2330/11), defendeu nesta quinta-feira (3) a negociação como melhor caminho para resolver as polêmicas relativas à organização da Copa do Mundo de 2014. A afirmação de Waldenor é uma resposta às recentes declarações do Secretário Geral da Fifa a imprensa, Jérôme Valcke, de que “o Brasil não vai vencer a Fifa”, nas negociações sobre o evento.

“Acredito que com respeito e vontade de negociar, sem radicalismos, vamos conseguir chegar a bom termo nesta discussão. Somente com diálogo conseguiremos atender os anseios da Fifa, e ao mesmo tempo, respeitar o que define os Estatutos do Idoso e do Torcedor e o Código de Defesa do Consumidor”, defendeu Waldenor.

Segundo o parlamentar, a Copa do Mundo, por ser evento único e possuir características próprias, necessita de uma legislação especial, como é o caso da Lei Geral da Copa. Para Waldenor Pereira, a experiência de outros países que sediaram o evento também mostram, que todos eles, precisaram flexibilizar algum ponto da legislação de seus países.

Em entrevista ao jornal Estado de S. Paulo, desta quinta-feira (3), Jérômie Valcke, disse que a entidade aceita o direito a meia entrada para idosos, por ser uma lei federal, mas descarta outros benefícios, como por exemplo, para os estudantes. Em compensação, o dirigente afirmou que a entidade já estuda a venda de ingressos a preços populares, entre US$ 20 (R$ 35,00) e US$ 30 (R$ 52,00), para a primeira fase da competição.

Para Waldenor, a declaração do Secretário Geral da Fifa já pode ser considerada um avanço. “Esse anúncio representa uma mudança de pensamento da entidade, e pode ser considerado um resultado direto das pressões exercidas pela presidenta Dilma Rousseff e pelo Parlamento brasileiro”, observou.

Agenda– A Comissão Especial da Lei Geral da Copa vai receber, na próxima terça-feira (8), o Secretário Geral da Fifa, Jérôme Valcke, e o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira. O local e o horário da audiência pública ainda não foram divulgados.

Héber Carvalho

 

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