Políticas do Governo Lula tiram 20 milhões de brasileiros da pobreza

Fome_D-1A melhoria do mercado de trabalho, o aumento real do salário mínimo e os programas sociais do Governo, como o Bolsa Família, tiraram da condição de miséria cerca de 20 milhões de brasileiros desde 2003, durante a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência. Os dados foram apresentados nesta segunda feira pela Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Segundo os cálculos da Fundação, sem as políticas de desenvolvimento econômico sustentável e de distribuição de renda, o País estaria hoje com 50 milhões de pobres.

O levantamento da FGV revelou também que a crise financeira internacional não impediu que houvesse uma redução da pobreza no Brasil. No ano passado um total de 3,8 milhões de brasileiros saíram da miséria, o que representou uma queda de 12,27% no número de pessoas pobres. Os dados são da pesquisa Consumidores, Produtores e a Nova Classe Média, elaborada pelo Centro de Políticas Sociais da FGV. Pelos números, o Brasil tem atualmente 29,3 milhões de miseráveis, o que significa que 16,2% da população vive abaixo da linha da pobreza.

Na avaliação do deputado Pedro Eugênio (PT-PE) os números falam por si. “São dados relevantes de uma instituição insuspeita, que confirmam a importância da rede de proteção criada pelo governo Lula”, afirmou Pedro Eugênio. Ele acrescentou que para obter esse resultado o governo investiu mais do que na transferência de renda com o programa como Bolsa Família. “Além da inclusão social, o governo se preocupou com a inclusão econômica. Um parcela significativa da sociedade foi contemplada com o microcrédito, e com um maior financiamento para a agricultura familiar”, ressaltou o deputado.

Para o deputado Pepe Vargas (PT-RS), os números da FGV confirmam o acerto da política de inclusão social e de desenvolvimento econômico com distribuição de renda adotadas desde o início do governo Lula. “A nossa prioridade sempre foi gerar emprego, formalizar o trabalho, expandir o crédito e elevar o salário mínimo com ganhos reais acima da inflação. Por isso, os bons resultados”, afirmou Pepe Vargas. O deputado disse que o desafio agora é acelerar esses programas que deram certo para retirar cada vez mais pessoas da miséria.

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) também mostrou que, em 2008, os pobres sofreram menos com a desaceleração da economia provocada pela crise financeira. Para os 10% das pessoas ocupadas com rendimentos mais baixos, o crescimento da renda média mensal foi de 4,3% no ano passado, enquanto para os 10% com rendimentos mais elevados houve elevação de 0,3%.

Com base nos dados da Pnad, a Fundação Getúlio Vargas concluiu ainda que, entre 2003 e 2008, cerca de 32 milhões de brasileiros ascenderam de classe social passando a integrar as classes A, B e C. A melhoria na renda do brasileiro foi um dos pontos fundamentais para que o potencial de consumo aumentasse 14,98% neste intervalo de tempo, acrescenta o estudo.
‘Ao mesmo tempo, 20,9 milhões de pessoas deixaram a parcela mais pobre da população, migrando das classes D e E. Somente na classe E, deixaram de figurar 19,5 milhões de brasileiros, o que representou uma retração acumulada de 43% entre 2003 e 2008.

“A Pnad coroa um ciclo de cinco anos de melhorias nos indicadores sociais. A meta do milênio tem como objetivo reduzir a pobreza em 50%, durante 25 anos. O Brasil fez quase isso em cinco anos”, afirmou o coordenador do Centro de Políticas Sociais da FGV, Marcelo Neri.

Pelos critérios da FGV, compõem a classe AB quem tem renda domiciliar superior a R$ 4.807; entre R$ 1.115 e 4.806, estão os integrantes da classe C; com renda domiciliar de R$ 768 a 1.114, estão o brasileiros da classe D; e finalmente, quem tem renda domiciliar inferior a R$ 768 está na classe E.

Vânia Rodrigues, com agências

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