Petistas se unem à luta de metroviários contra privatização

zarattini e erika_D1Os parlamentares petistas Carlos Zarattini (SP) e Erika Kokay (DF) defenderam nesta terça-feira (25) a posição sustentada por metroviários e sindicalistas, contrários ao processo de privatização do Sistema de Transporte Metroviário do país. O debate foi promovido pela Comissão de Trabalho da Câmara.

Para a Federação dos Metroviários (Fenametro) a intervenção que a categoria faz junto ao Congresso Nacional, é no sentido de chamar a atenção do parlamento e da sociedade para os problemas que o setor vem enfrentando em relação ao processo de privatização desencadeado em vários estados do país. Segundo o presidente da Fenametro, Paulo Pasin, “é importante fazer esse debate e fortalecer a unidade da categoria para evitar a ampliação das terceirizações, privatizações e o desmonte da Companhia Brasileira de Transporte Urbano (CBTU)”, alertou.

Para o deputado Zarattini o processo de privatização pode ser perverso ao privilegiar o lucro em detrimento à qualidade dos serviços prestados. “Privatização não é sinônimo de qualidade. Toda vez que se coloca uma empresa privada para operar sistemas tão importantes como o de metrôs e o de ferrovias, contribui-se com o objetivo dessas empresas, que é o lucro. Além disso, ela pode acarretar elevação de tarifas e aumento de subsídios. Com isso, quem sai prejudicada é a população. Acredito também que a incorporação do sistema de Parceria Público-Privado (PPP) para esse setor, não é viável”, afirmou Zarattini.

O parlamentar disse ainda que vai trabalhar no sentido de que os investimentos do governo Federal para o setor não fiquem sob o controle de empresas privadas. Zarattini apontou a necessidade da compreensão de que esse debate envolve a questão de transporte público e, nessa ótica, “o metrô é um sistema de transporte que resolve o gargalo da mobilidade urbana, além de proporcionar desenvolvimento das cidades brasileiras”, lembrou o petista.

A deputada Erika Kokay defendeu a ampliação do debate sobre as questões levantadas pelos metroviários. “Não se pode calar a voz do trabalhador num debate tão importante como o da política de mobilidade urbana. Essa é uma discussão que tem que ser construída de forma democrática. Além disso, não podemos submeter o sistema metroferroviário à sanha insaciável da iniciativa privada”, concluiu.

Benildes Rodrigues

 

Ouça a Deputada Erika Kokay na Rádio PT

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