Petistas elogiam queda na taxa de juros anunciada pelo BC

texeira,guimaraes,pepeVários deputados petistas elogiaram a segunda redução consecutiva na taxa básica de juros (Selic) neste ano, anunciada ontem (19), pelo Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). Em decisão unânime, os juros baixaram de 12% para 11,5%.

O líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP); o vice-líder do governo, José Guimarães (PT-CE); e o representante da Comissão de Finanças e Tributação, Pepe Vargas (PT-RS), lembraram que a decisão do BC traz benefícios não apenas ao governo, mas também para toda a sociedade.

“A medida do BC tem um grande alcance social porque além de estimular a atividade econômica, também vai gerar economia ao setor público com o pagamento de juros da dívida. Com isso, o país terá mais recursos para investir em áreas como saúde, educação, segurança pública e infraestrutura, além de deixar de transferir renda para os setores mais ricos da população”, explicou Teixeira.

Para o vice-líder do governo, José Guimarães, a medida mostra a responsabilidade do BC com o destino da estabilidade econômica brasileira. “Essa decisão vai colaborar com o esforço do governo Dilma em manter a estabilidade da economia e o controle da inflação. O BC dá prova do compromisso que tem com o país, principalmente em um momento de grande crise econômica internacional”, destacou.

Para Pepe Vargas, a redução dos juros, além de aliviar os encargos do governo também poderá trazer boas notícias ao consumidor. “Como a taxa Selic serve de indexador não apenas para títulos da dívida pública, mas também para outras operações, o consumidor pode acabar se beneficiando com a redução dos juros dos empréstimos bancários, como o cheque especial e o crédito direito ao consumidor”, disse.

Histórico- Essa foi a sétima reunião do Copom no governo Dilma sob a nova gestão de Alexandre Tombini à frente do BC. Nas cinco primeiras, a taxa Selic acumulou altas de 1,75 ponto percentual (saiu de 10,75% em dezembro de 2010 para 12,5% em julho deste ano) e, nas duas últimas reuniões, os diretores do BC optaram pela redução de 1 ponto percentual. A decisão foi justificada como forma de reduzir os efeitos da estagnação das economias desenvolvidas no mercado doméstico.
A próxima reunião do colegiado de diretores do BC está agendada para os dias 29 e 30 de novembro.

Héber Carvalho com agências

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