João Daniel diz que povo precisa estar nas ruas para retomada da democracia

Junto com cerca de 10 mil homens e mulheres do campo, o deputado João Daniel (PT-SE) participou da Marcha Estadual dos Trabalhadores Rurais, realizada na terça-feira (25), para marcar o dia 25 de julho, data dedicada a eles. Em sua 15ª edição, o ato realizado em Aracaju teve a participação de assentados e acampados de municípios de todas as regiões de Sergipe e contou com a presença do coordenador Nacional do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), João Pedro Stédile.

A marcha, organizada pelo MST, reivindicou a retomada da reforma agrária, paralisada há 13 meses, além de cobrar a saída do presidente Michel Temer e realização de eleições diretas para sucedê-lo.

Atualmente, em Sergipe, em torno de 8 mil famílias se encontram acampadas, esperando serem assentadas. Outras 12 mil famílias foram assentadas no estado nas últimas três décadas.

O deputado federal João Daniel destacou a importância do ato, especialmente no momento de retrocessos que vive o Brasil, nos últimos 13 meses, quando foram inviabilizadas todas as políticas voltadas para a reforma agrária. Entre elas, listou a extinção do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), a paralisação da reforma agrária, sem a desapropriação de novas áreas para assentamentos, além da suspensão da assistência técnica para os assentados e outras políticas, bem como a adoção de medidas que vêm prejudicar a política agrária, como a Medida Provisória 759, sob a alegação da regularização fundiária.

Na avaliação dele, o momento em que vive o país exige firmeza de todos, lideranças e militância. “Vivemos um período perigoso. Quebraram as regras legais, inventaram um crime para retirar à força a presidenta Dilma Rousseff, mas o objetivo não era apenas tirá-la, mas fazer isso que estão fazendo”, observou.

Para o coordenador nacional do MST, João Pedro Stédile, o país vive uma situação política complexa, porque muitos fatores estão influenciando a vida do povo brasileiro. Segundo ele, houve um golpe em que a burguesia tomou de assalto o governo federal para jogar todo peso da crise econômica sobre as costas da classe trabalhadora e depois que Michel Temer e seus aliados assumiram o poder toda semana tomam uma medida contra os trabalhadores. “Durante o ano passado, o povo ficou quieto porque não tinha se dado conta de que o golpe era contra o povo e não só sobre a Dilma. Mas desse ano para cá eu acho que já está descobrindo que o governo golpista está tomando medidas contra o povo e por isso assistimos ao longo desse ano várias mobilizações da população para tentarmos enfrentar o governo e tentarmos barrar suas reformas”, avaliou Stédile.

 

 

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