Representantes da Frente Parlamentar Suprapartidária pelas Diretas Já reuniram-se hoje (27), na Câmara, a fim de discutir estratégias para intensificar a mobilização da população em prol do movimento de antecipação da eleição para Presidente da República e vice, de 2018 para 2017. A Frente é integrada pelo PT, PSB, PDT, PCdoB e PSOL, além de parlamentares avulsos de partidos como Podemos, Avante, Rede, PSD, PMDB e PMB.
Segundo o líder da Minoria na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE), diante da crise política, econômica, social e institucional por que passa o País, o golpista Michel Temer não tem mais condições de governar. “O governo ilegítimo Temer acabou”, disse Guimarães. “Temer, enrolado em denúncias de corrupção até o pescoço, deve renunciar ao cargo, abrindo caminho para as eleições diretas ”, disse.
Na reunião, discutiram-se estratégias para engrossar o número de adesões de parlamentares à Frente e como reproduzir o movimento nos Estados. “Precisamos ganhar capilaridade do movimento em todo o País. Uma tentativa de trazer o povo para as ruas”, afirmou o coordenador da frente, senador João Capiberibe (PSB-AP).
A próxima reunião será dia 6 de julho, no Senado Federal, entre parlamentares, centrais sindicais, movimentos sociais e artistas. A ideia é fortalecer uma rede nacional pelas Diretas Já com todas as personalidades que aderiram ao movimento.
Frente – A Frente foi lançada no dia 7 de junho e quer fortalecer a pressão sobre o Congresso para aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC 227/16), que visa alterar a Carta para garantir que eleições diretas sejam convocadas em caso de vacância do cargo de presidente da República até seis meses antes do fim do mandato.
No Senado, a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) aprovou, por unanimidade, no último dia 31 de maio, uma proposta semelhante, que também garante a convocação de eleições diretas em caso de vacância.
PT na Câmara