Frente parlamentar promoverá proteção ao estado social brasileiro

O desejo de combater o projeto entreguista do governo ilegítimo de Michel Temer e restabelecer a soberania nacional mobilizou diversas entidades, sindicatos, associações, parlamentares, embaixadores e ex-ministros que lotaram as dependências da Câmara, nesta quarta-feira (21), no lançamento da Frente Parlamentar Mista pela Soberania Nacional. Idealizador da proposta, o deputado Patrus Ananias (PT-MG) afirmou que o resgate da soberania “é a primeira condição para que o Brasil possa proporcionar a seu povo condições dignas de vida”.

“Um país soberano é aquele que preserva as suas riquezas e as coloca a serviço do seu povo, da emancipação econômica, social e cultural da sua gente. É aquele que preserva sua história, memória e, ao mesmo tempo, planeja e constrói o seu futuro pensando nas gerações presentes e nas futuras”, observou Patrus.

Frisou o deputado que esses sentimentos e convicções foram o fio condutor da implantação da Frente, que viabilizou-se com o aval de 200 deputados e 18 senadores que subscreveram o manifesto de criação. “Essa iniciativa vai contribuir para que possamos ter uma pátria cada vez mais fiel às possibilidades do nosso país e de contribuir para que cada vez mais os brasileiros tenham orgulho da nossa pátria”, disse Patrus Ananias, secretário-geral da Frente.

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Presente no ato de lançamento, o líder da bancada do PT, deputado Carlos Zarattini (PT-SP) reafirmou a importância da constituição de um colegiado desta envergadura.  “É muito oportuno a gente estar aqui fazendo essa frente e dando uma característica nacional a esse projeto de combater a política do governo Temer”, salientou Zarattini, que carrega no currículo a luta incansável na defesa da soberania nacional.

Reafirmou o líder petista que o objetivo da frente “é combater a política desse atual governo que é uma política completamente antinacional, antipopular, de entrega dos recursos naturais do território brasileiro. O país precisa enxergar o que esse governo está fazendo em termos de desnacionalização e ataque à soberania nacional”, ponderou Carlos Zarattini.

O presidente da Frente, senador Roberto Requião (PMDB-PR) afirmou que o colegiado é o caminho para a proteção das riquezas nacionais. “A Frente pode produzir proteção ao estado social brasileiro que está sendo desconstituído”, disse. Para ele, o Brasil “está se transformando numa espécie de estado dependente do capital financeiro internacional e dos grandes potenciais que, aliás, era o projeto do FHC e, antes dele, era o Consenso de Washington”.

Celso Amorim, ex-ministro de Relações Exteriores governo Lula foi enfático ao afirmar que no Brasil “há um vendaval neoliberal, como não há em nenhum outro lugar do mundo nesse momento”. Destacou o diplomata que o País virou um “figurante” no cenário político e internacional. Para ele, o Brasil perdeu o seu protagonismo no exterior, após o golpe contra a presidenta legítima Dilma Rousseff.

Benildes Rodrigues

Foto: Gustavo Bezerra/Carlos Leite/PTnaCâmara

 

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