Nesta terça-feira (9), em resposta ao Blog do jornalista Fausto Macedo, do jornal O Estado de S.Paulo, o criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, que é advogado do deputado José Mentor (PT-SP), rechaçou a denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) contra o petista.
De acordo com o Dr. Mariz a denúncia oferecida no dia anterior pela PGR ao Supremo Tribunal Federal (STF) com base no inquérito 3995/2015 “é improcedente”. O criminalista destacou ainda que “não há nos autos nenhuma afirmação da participação do deputado em nenhum ato de corrupção.”
Confira abaixo a resposta do Dr. Antonio Cláudio Mariz de Oliveira à reportagem do Estadão sobre a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o deputado José Mentor:
“A denúncia oferecida é absolutamente improcedente, tendo em vista os seus próprios termos. Com efeito, imputa-se ao deputado Mentor a prática de corrupção e lavagem de dinheiro. Não há nos autos nenhuma afirmação da participação do deputado em nenhum ato de corrupção.
José Mentor não favoreceu quem quer que seja em troca de qualquer vantagem indevida.
Fala-se apenas genericamente ter recebido vantagem indevida na condição de deputado federal sem afirmar qual teria sido essa vantagem e para quais finalidades ela teria sido auferida.
O deputado José Mentor nunca teve qualquer contato e nem conhecia a empresa e jamais teve qualquer relação com a Caixa sendo, também, desarrazoada a afirmação de ter ele conhecimento da origem ilícita dos recursos que lhe teriam sido entregues.”
Tais recursos, como já esclarecido por ele, possuem origem lícita, decorrentes do seu relacionamento com o deputado André Vargas.
Quanto à lavagem de dinheiro, em não havendo crimes antecedentes, como na espécie não houve, não pode se falar no delito de lavagem de capitais. Ademais, para sua ocorrência, seria preciso que o deputado Mentor houvesse simulado o recebimento de recursos ou os ocultado, fato que não ocorreu, pois não negou o recebimento de tais recursos e muito menos ocultou-os.
É verdadeira a afirmação de Mentor não ter reconhecido (Alberto) Youssef (doleiro e delator da Lava Jato) quando este foi ao seu escritório (em São Paulo). Basta que se faça uma comparação entre fotos da época em que a denúncia afirma terem ambos se relacionado na CPI do Banestado e fotos de 2013, ocasião dos fatos ora atribuídos ao deputado.”
#RedeJoséMentor, com informação do Blog do Fausto Macedo/Estadão