Sindicatos aprovam aumento do IPI, mas pautam medidas de proteção

grafico-sobe-3As novas regras do Imposto Sobre Produtos Industrializados (IPI) que incide sobre os automóveis agradou aos sindicatos. O presidente da agremiação que representa os metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, Miguel Torres, disse que a decisão de elevar em 30 pontos percentuais a alíquota do imposto que incide sobre automóveis com alto percentual de conteúdo importado foi “corajosa” e “muito positiva”.

O secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Quintino Severo, também aprovou as mudanças anunciadas na última quinta-feira (15), mas gostaria que fossem acompanhadas de contrapartidas sociais.

“A empresa brasileira vai se beneficiar com as medida. E os trabalhadores? O problema é que nós, trabalhadores, não temos nenhuma contrapartida social mais concreta”. Como exemplo, ele cita a redução da rotatividade de mão de obra.

Outro aspecto questionado pelo sindicalista da CUT é em relação ao consumidor, que pagará mais pelo automóvel. “Nós queremos que os consumidores também sejam beneficiados, que os preços caiam na ponta para o consumidor”.

Severo espera que essas e outras questões sejam debatidas no âmbito da política industrial. “Nós queremos apresentar propostas não só de inovação tecnológica, mas, também, de como deve ser distribuída a produção no Brasil, de não ficar concentrada em uma região. Nós achamos que a indústria tem que se desenvolver em todo o Brasil”.

Fonte: Agência Brasil

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