Índios são recebidos a bala ao tentarem se manifestar no Congresso

 

Cerca de 3 mil indígenas e militantes indigenistas, que participam esta semana do Acampamento Terra Livre, com etnias de todo o País, foram atacados com balas de borracha, bombas de efeito moral e de gás pimenta, ao tentarem fazer um ato de protesto no espelho d’água do Congresso Nacional, em Brasília, nesta terça-feira (25).

O ataque foi desferido pela Polícia Legislativa do Congresso e pela Polícia Militar do Distrito Federal. Os disparos contra os indígenas continuaram mesmo após estes terem garantido que não tentariam ocupar o prédio do Congresso.

O objetivo central do ato era apenas expor, no espelho d’água em frente à entrada do Legislativo, uma série de caixões de papelão com cruzes, representando o genocídio histórico e atual dos povos originários do território que hoje se chama Brasil, mas que já era habitado há cerca de 10 mil anos, segundo apontam registros arqueológicos.

A operação de guerra contra os indígenas só parou quando parlamentares do PT chegaram ao gramado do Congresso e intercederam junto aos policiais. O deputado Paulão (PT-AL), presidente da Comissão de Direitos Humanos, foi um dos esteve lá. “É um absurdo que os povos indígenas sejam tratados desta forma ao tentarem entrar no lugar que é chamado ‘Casa do Povo’. Uma manifestação como essa não pode ser tratada com violência”, disse Paulão.

Para o deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), que também participou do diálogo com as forças repressoras, considerou a “desproporcional” e “covarde” a ação destas. “Havia um acordo para os indígenas colocarem os caixões no lago [do Congresso], mas quando eles chegaram lá já foram agredidos com bombas, ou seja, a violência partiu dos policiais. Isso é inaceitável!”, protestou.

“Quando houve manifestações em favor do impeachment, os manifestantes puderam guardar seus equipamentos dentro do Congresso. Isto mostra a forma diferente como as manifestações são tratadas em frente ao Congresso”, lembrou Luiz Sérgio.

O deputado Pedro Uczai (PT-SC) encontrou os indígenas na manifestação e registrou sua solidariedade na tribuna. “Chega de massacre aos povos indígenas! A repressão produzida hoje aqui é lamentável”, afirmou o parlamentar catarinense.

Apesar da forte repressão, os indígenas conquistaram o direito de se manifestar e expuseram, junto com os parlamentares, uma enorme faixa com a sua principal reivindicação: DEMARCAÇÃO JÁ!

Também estiveram junto aos manifestantes as deputadas Margarida Salomão (PT-MG) e Maria do Rosário (PT-RS) e os deputados Caetano (PT-BA), João Daniel (PT-SE), Leo de Brito (PT-AC) e Paulo Pimenta (PT-RS), além do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e das senadoras Regina Souza (PT-PI), presidenta da Comissão de Direitos Humanos do Senado, e Gleisi Hoffmann (PT-PR), líder do PT no Senado.

 

Os vídeos do PT na Câmara que mostram a repressão e a intervenção dos parlamentares petistas estão nos links abaixo:

 

https://www.facebook.com/ptnacamara/videos/1077465239020745/

 

https://www.facebook.com/ptnacamara/videos/1077370435696892/

 

Rogério Tomaz Jr.

Foto: Gustavo Bezerra/PT na Câmara

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