A CNBB reuniu em caderno, lançado na última segunda-feira (3), uma coletânea de ponderações de Igrejas, organismos, grupos eclesiais e de bispos para contribuir com o debate da Reforma da Previdência. A entidade considera a iniciativa em tramitação no Congresso como “uma escolha do caminho da exclusão social”.
“O foco do projeto de reforma é apenas fiscal e economicista, sem balizamento ético e social. Irá aprofundar as desigualdades já insuportáveis da sociedade brasileira. A reforma do jeito que está proposta não é justa, pois de um lado, retira direitos dos mais vulneráveis e, de outro, mantém privilégios inaceitáveis, deixando de fora a revisão das altas aposentadorias do judiciário e do ministério público, dos militares e dos políticos”, aponta o documento.
O documento sintetiza uma “uma convergência nos pronunciamentos”, segundo a CNBB. “Reforma tão radical que afeta a vida de praticamente todos os brasileiros e brasileiras não pode ser tramitada sem audiências públicas e sem um real diálogo com a sociedade brasileira e muito menos ser aprovada de afogadilho por um parlamento politicamente desgastado por denúncias de corrupção e com tão escassa legitimidade moral”, diz.
Com informações do GGN