Nesta quarta-feira, dia 15 de março, as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, as Centrais Sindicais e entidades ligadas aos trabalhadores e partidos políticos, como o PT, convocam os brasileiros a engajarem-se na luta para barrar o desmonte da Previdência e o fim da aposentadoria. Nesta data, dia nacional de paralisação, a ideia é influenciar as votações no Congresso contra os retrocessos do Governo Temer. As mobilizações acontecerão em todo o país e, em Brasília, por exemplo, a concentração será em frente à Catedral, a partir das 8h.
A Secretaria Sindical do Partido dos Trabalhadores, em nota, defende que esse é “o momento de mais uma vez irmos para as ruas, tomar conta do espaço público para manifestar-se contra o desmonte da Previdência, falsamente chamado de reforma, pois, acaba com a Previdência e fortalece apenas o sistema financeiro”.
As centrais sindicais acreditam no sucesso da mobilização. “Temos condições de transformar o 15 de março numa trincheira em defesa da aposentadoria como política pública e parte da seguridade social e não um ativo para ser comprado em agência bancária”, diz o presidente da CUT, Vagner Freitas, para quem a mobilização nos estados, via comitês, ajuda a pressionar os parlamentares. Segundo ele, as reformas complementam o golpe iniciado com o impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
A greve geral nacional da educação, que se inicia nesta quarta, foi aprovada pelas 48 entidades filiadas à Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE).
PT na Câmara com agências
Foto: Paulo Pinto