Mercadante defende mais apoio da iniciativa privada

mercadanteA Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; o Conselho de Altos Estudos e Avaliação Tecnológica; e a Comissão Especial do Plano Nacional de Educação (PNE ) debateram diretrizes, metas e estratégias para a extensão tecnológica no País, no auditório Nereu Ramos. Na abertura do evento, o ministro de Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante defendeu mais investimentos da iniciativa privada em pesquisa e desenvolvimento e citou a 47ª posição ocupada pelo Brasil, no ranking global de inovação.

A expectativa do ministro é que o número de bolsas de estudo para brasileiros em instituições no exterior aumente com a participação do setor privado. Já foi anunciado pelo ministério um total de 100 mil bolsas: 25 mil financiadas pela iniciativa privada e 75 mil concedidas pelo governo através do Programa Ciência Sem Fronteira.

“O governo Luiz Inácio Lula da Silva deu o primeiro passo com o Prouni. Com o governo Dilma Rousseff, as conquistas chegam na ponta. A Ciência, Tecnologia e Inovação é a marca do país que quer crescer com igualdade. Cem mil brasileiros vão poder estudar no exterior e quando retornarem ao País, teremos que escrever um novo livro de geografia”, enfatizou o deputado Sibá Machado ( PT-AC).

A realização de um Feirão para micro e pequenos empresários que lutam para conseguir financiamento também foi defendida pelo ministro Mercadante.

“A micro e pequena empresa é que gera emprego e renda, mas só tem três assistências: gestão, financiamento e alguma coisa de tributação. A transferência de conhecimento tecnológico ajuda na inserção dos trabalhadores no mercado de trabalho e evita o fechamento de empresas. Se a micro e pequena empresa não inovar, fica fora do mercado de trabalho”, argumentou o deputado Ariosto Holanda (PSB-CE), que sugeriu o debate.

As micro e pequenas empresas representaram no segundo mandado do presidente Lula, 69 por cento dos empregos no país. A expectativa do deputado Sibá Machado é que essas empresas sejam beneficiadas com o Supersimples, que vai garantir a ampliação da capacidade de faturamento e o volume de exportação para o setor industrial.

Ivana Figueiredo

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