Em entrevista coletiva realizada na manhã desta quinta-feira( 11), o líder do Governo da Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), esclareceu quanto à ausência de deliberações de matérias essa semana. Ele dissee que a MP 532/2011, o primeiro item da pauta do plenário, será votada na próxima terça-feira.
Segundo o líder Vaccarezza, a conjunção de fatores que levaram a um certo desconforto entre os líderes da base já está resolvido. Durante a reunião de líderes realizada ontem, 10, na Presidência da Câmara, não foi levantada nenhuma questão específica que ensejou no adiamento das votações.
“Estávamos diante de um clima de stress, por isso achamos mais conveniente não forçamos a votação, até porque nós temos tempo para votar esta MP na próxima semana.
Não conheço outra situação que não seja de tranquilidade política como a base tem com a presidenta Dilma. Basta ver pelas votações aqui na Casa”, afirmou.
Sobre o cronograma de liberação de emendas, Vaccarezza comentou que ele será apresentado no momento adequado. Quanto ao calendário de votações apresentado pelo presidente da Câmara, Marco Maia, o líder disse ser positivo. Mesmo com algumas discordâncias já mencionadas a Maia, o calendário pode sim ser trabalhado, disse o líder, que destacou ainda que a não votação de ontem não causa preocupação.
Em relação às prisões ocorridas no Ministério do Turismo, Cândido Vaccarezza defendeu o estado democrático de direito. “Não sou contra a pessoa ser algemada, mas sim, desmoralizada. Considero abuso de autoridade pela ação espetacular que foi realizada pela Polícia Federal”.
De acordo com o líder Vaccarezza, o convite feito e aceito pelo Ministro do Turismo, Pedro Novais, para vir à Câmara dos Deputados, acelerou o processo de esclarecimento dos fatos. “Não há diferença regimental, pois, neste caso, a celeridade atendeu às expectativas da Oposição, que insistia em fazer uma convocação apenas para demonstrar alguma força”, comentou o líder que confirmou que as datas da vinda Ministro já estão agendadas.
Assessoria de Imprensa
Liderança do Governo na Câmara
