Brasileiros consideram que a cor ou raça influencia o trabalho, diz IBGE

Luiz Alberto D 2Mais da metade da população brasileira (63,7%) reconhece que a cor ou a raça exerce efeitos diferentes nas relações cotidianas. A constatação é de pesquisa divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para o deputado Luiz Alberto (PT-BA), presidente da Frente Parlamentar Mista pela Igualdade Racial, somente com a adoção de políticas públicas o preconceito e a discriminação poderão ser reduzidos no país.

“Os dados do IBGE confirmam o que o movimento negro já dizia, desde a década de 80. Somente políticas públicas voltadas à inclusão racial, em todos os setores do país, podem combater o preconceito e a discriminação no Brasil”, afirmou o parlamentar. Segundo Luiz Alberto, dentre essas políticas destacam-se as normas contidas no Estatuto da Igualdade Racial, sancionado em outubro de 2010, pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

De acordo com o estudo, o trabalho, citado por 71% dos entrevistados, é a situação cotidiana que mais sofre influência da cor e da raça. Em seguida, aparecem as relações com a polícia/Justiça (68,3%) e no convívio social (65%). O levantamento foi feito em 15 mil domicílios de cinco estados e no Distrito Federal, em 2008.

A Pesquisa das Características Etnorraciais da População: um Estudo das Categorias de Classificação de Cor ou Raça foi feita no Amazonas, na Paraíba, em São Paulo, no Rio Grande do Sul, em Mato Grosso e no Distrito Federal. Do total dos entrevistados, 96% souberam se autoclassificar.

Héber Carvalho com Agência Brasil

 

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