O PT protocolou na tarde desta terça-feira (28) uma representação na Procuradoria Geral da República (PGR) solicitando a instauração de inquérito e posterior ação penal perante o Supremo Tribunal Federal (STF) contra o senador Mário Couto Filho (PSDB-PA), ex-presidente da Assembleia Legislativa do Pará. Couto é acusado de comandar o grupo responsável por desvios de verbas na Assembleia Legislativa do Pará (Alepa).
O documento foi protocolado na PGR pelos presidentes do PT Nacional, Rui Falcão, do PT do Pará, João Batista, e pelos deputados federais Beto Faro (PT-PA), Claudio Puty (PT-PA) e Zé Geraldo (PT-PA). O pedido de investigação apresentado pelo PT nacional baseou-se no relatório da Comissão Externa da Câmara de Deputados de Acompanhamento das Investigações, coordenada por Puty.
Rui Falcão disse que “o PT, como partido que mais defende a ética na política, pretende que o Ministério Público Federal investigue com profundidade as denúncias de supostos crimes cometidos no estado do Pará pela quadrilha que ficou conhecida como ‘fábrica de tapioca’. Segundo ele, ” o PT não pode permitir que, diante de tantas denúncias, o Ministério Público deixe de investigar todos os supostos crimes e a existência de quadrilhas organizadas para se apossar de dinheiro público da Assembleia do Pará. Por isso, pedimos a instauração de inquérito e posterior ação penal perante o STF contra o senador Mario Couto”.
Num dos trechos, a representação do PT afirma que o senador tucano “provavelmente teria cometido vários atos que redundam em sérias ilegalidades, improbidades administrativas e crimes”. Essas irregularidades, segundo o documento, permaneceram, com a participação do senador tucano, mesmo com a posse no senado Federal, já que na Assembleia Legislativa do Pará ficaram servidores exercendo “importantes funções, intimamente ligados ao representado”.
Por se tratar de um senador da República, a competência para a instauração de inquérito é do STF.
Equipe Informes, com informações do Portal do PT
