O lançamento pela presidenta da República, Dilma Rousseff, do Programa Brasil Sem Miséria no início deste mês ainda repercute na Câmara.Parlamentares da bancada do PT elogiam a iniciativa e a continuidade, pelo governo Dilma, da política social implementada pelo governo do ex-presidente Lula.
Para o deputado Luiz Alberto (PT-BA) “o fruto dessa política, com o Bolsa Família e o aumento do salário mínimo, é a diminuição das disparidades regionais e a pobreza no Brasil”, ressaltou. O parlamentar citou reportagem publicada no Jornal Folha de São Paulo no último dia 19 e que mostra que as cidades do nordeste lideram os ganhos de renda per capita.
“O jornal ouviu especialistas e eles dizem que o aumento do mínimo e o Bolsa Família ajudam a explicar a redução das disparidades na última década. De 2000 a 2010, a renda média subiu 3% em cidades paulistas e 46% nas maranhenses”, disse.
Nos últimos 14 anos, acrescentou Luiz Alberto, “73% das famílias brasileiras mudaram de classe, devido ao aumento da renda, um contingente de 143 milhões de pessoas. Trata-se de uma mobilidade superior à vista nos Estados Unidos, na Suécia e no Canadá em período tão curto de tempo”, destacou.
Na avaliação de Luiz Alberto ,ainda é preciso desenvolver muitas ações para combater a pobreza e a miséria, como é o caso do programa Brasil sem Miséria, lançado pela presidenta Dilma.
O deputado Eudes Xavier (PT-CE) afirmou que o Programa Brasil sem Miséria “tornou real uma opção política de compromisso com os mais pobres”. “Elevar os patamares de renda, à luz da ampliação e garantia dos direitos sociais contribui para a alteração na estrutura social do país.
Trazer à cena pública o debate da superação da pobreza permite que saiam da invisibilidade os milhões de brasileiros expropriados da condição de cidadão face à pobreza latente que assola suas vidas”, destacou Eudes Xavier.
O Programa Brasil sem Miséria, no âmbito da Economia Popular e Solidária, acrescentou Eudes Xavier, presidente da Frente Parlamentar Mista da Economia Solidária, “prevê apoio à formação e divulgação de redes de empreendimentos solidários, de atividades empreendedoras coletivas, micro e pequenas empresas e constituição de incubadoras para geração de ocupação e renda”, finalizou.
Gizele Benitz
