Sistema S terá papel central na oferta de vagas do Pronatec, diz MEC

assis do couto D 2O secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Eliezer Pacheco, informou nesta terça-feira (14) que o Sistema S (Sesi, Senai, Senac, Sest, Sentat, Senar, Sescoop, Abdi e Sebrae) terá papel central no Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec).

 

De acordo com o secretário, que participou de audiência na Comissão de Trabalho da Câmara para tratar programa, boa parte das matrículas gratuitas que serão ofertadas à população através do Pronatec serão oferecidas a partir das unidades do Senai e do Senac, espalhadas em todo o País.

De acordo com o secretário, a medita vai garantir a expansão imediata do número de matrículas em cursos profissionalizantes no País, uma vez que estas instituições recebem recursos públicos e já possuem instalações suficientes para dar conta de um grande número de cursos.

“Existe uma carência grave de mão de obras qualifica no Brasil. No governo do ex-presidente Lula houve uma grande expansão dos Institutos Federais de Ensino Profissional e Tecnológico (IFETs). Atualmente, já temos 402 unidades em funcionamento no Brasil, entretanto este número ainda é insuficiente para atender a grande demanda nacional”, explicou Pacheco. A meta do governo, informou, é chegar em 2014 com 555 IFETs, que deverão ofertar anualmente 720 mil matrículas.

Agricultura Familiar – Durante a audiência, o deputado Assis do Couto (PT-PR) defendeu a inclusão de cursos de capacitação voltados para a agricultura familiar no Pronatec. O parlamentar falou da importância do setor para a economia brasileira e alertou para o crescente êxodo rural no País. “Mais de quatro milhões de famílias vivem da agricultura familiar no Brasil. Até hoje não temos educação profissional voltada para este segmento. Com isso, os jovens que vivem nas áreas ruais estão migrando para as áreas urbanas”, alertou.

Ofertas de vagas – Além do Sistema S e dos IFETs, os cursos do Pronatec serão ofertados nas redes estaduais públicas e privadas de Educação e entidades sem fins lucrativos. Até 2014, Senai e Senac deverão ofertar 66,67 de todos os seus cursos gratuitamente.

Edmilson Freitas

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